Satélite: Mercado retoma crescimento e deve atingir US$ 158 bi em 2010

0

O mercado mundial de satélites deverá movimentar US$ 158 bilhões em 2010, segundo estimativas dos operadores. A cifra é bastante expressiva, principalmente se comparada ao resultado de 2004: US$ 103 bilhões. Ocorre que após uma estagnação dos negócios que durou cinco anos, este mercado passou por transformações, com aquisições, fusões e consolidações.

Diminuiu o número de empresas, aumentou a ocupação dos satélites e a oferta dos serviços ganhou maior variedade de opções. Segundo o estudo ?Prospects for Growth in the Satellite Market?, do Teal Group, a retomada do crescimento acontece tanto na área comercial quanto na militar, puxada principalmente pelos Estados Unidos, seguidos por Índia, China, Europa, Rússia e Japão.

Os serviços via satélite que têm contribuído para o bom desempenho do setor mais recentemente são televisão por meio da tecnologia DTH (direct-to-home), os sistemas de rádio e localização, ou GPS (Global Positioning System), banda larga, serviços eletrônicos governamentais do tipo Gesac, ensino a distância e telemedicina.Somente o DTH envolve um mercado de US$ 40 bilhões.

O Brasil segue a tendência mundial, também ancorado no DTH, nas novas tecnologias como DVB-S2 e MPEG-4. O mercado satelital brasileiro cresceu entre 5% e 8% de 2005 para 2006 e, a despeito de nenhum executivo se arriscar a fazer previsões de taxas de crescimento para este ano, a expectativa geral é de que os resultados devem ser, no mínimo, equivalentes aos do ano passado.

Se o DTH é o carro-chefe na corrida por transponders, há outras demandas, diz Sérgio Chaves, diretor comercial da Hispamar: ?O ensino a distância tem crescido entre 30% e 40%, o que requer conteúdos de velocidade e a aplicação de tecnologias de compressão como MPEG-4?.

Os executivos, que esperavam que houvesse uma retomada do crescimento só a partir de 2008, estão comemorando. ?A demanda por capacidade satelital excedeu nossas expectativas, não só no Brasil, como na AL?, admite o diretor comercial da SES NewSkies, Jurandir Pitsch.

O diretor de vendas e marketing da Eutelsat, Eloi Stivalletti, diz que há muito trabalho a ser feito: ?Encolheu a oferta e aumentou a demanda. Os operadores recuperaram um pouco o preço e podem remanejar seus satélites para outras posições. Mas, isso requer o direito de exploração de satélite e também a posição orbital para colocar esse satélite. Não é tão simples, mas é uma alternativa.?

A discussão em torno desse mercado será debatida durante o 7º Congresso Latino-Americano de Satélites 2007, quinta e sexta-feira, no Rio de Janeiro. Para mais informações sobre o seminário, acesse o site www.tiinside.com.br/eventos

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.