Lex Tokens cria plataforma nacional para investimentos em criptoativos

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O grupo Alexandria, um dos principais players na área de operações financeiras estruturadas em energia, acaba de colocar no ar uma plataforma de blockchain própria para investimento em seus ativos digitais, que se chamam Lex, e estão lastreados em opções reais na área de energia. A Lex Tokens está regulada pela SEC (Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos) e já pode ser acessada por investidores de qualquer parte do mundo, tendo como lastro usinas de energia construídas que, atualmente, somam R$ 20 milhões em valor patrimonial.

"Ao adquirir um Lex, nosso criptoativo, a pessoa física ou empresa passa a ser investidora de novos processos de geração de energias renováveis atrelados a grandes empresas. Cada Lex está atrelado a um pedaço de uma usina geradora com alta rentabilidade e segurança", explica Alexandre Brandão, CEO da operação.

Cenário

Os investimentos em criptoativos são considerados em sua grande maioria extremamente inovadores e rentáveis, como foi o caso do Bitcoin, ativo que foi inicialmente comercializado a valor de centavos de reais e que, em alguns anos, chegou a valer mais do que R$ 70.000,00. Entretanto, investimentos dessa natureza também são considerados extremamente voláteis por não possuírem lastro, tendo sua valorização ou depreciação condicionadas única e exclusivamente pelo princípio da lei de oferta e demanda.

Frente a esses desafios, o grupo Alexandria desenvolveu uma modalidade de criptoativo que tem as mesmas vantagens das moedas digitais atuais, mas retirando da equação a volatilidade da operação. Ao contrário das outras criptomoedas, o Lex só pode ser comprado e vendido na plataforma de blockchain criada pelo grupo em moeda FIAT (R$, US$, EUR, etc), o que evita as oscilações do mercado de criptoativos não lastreados e o ajuste cambial de compras em ETH ou BTC.

"A nossa premissa é a de que os nossos tokens sejam agentes de transformação, possibilitando investir no mercado de energia e reverter o lucro direto para os investidores. Trata-se de um mecanismo que certamente contribui para desburocratizar futuras operações financeiras estruturadas", explica Brandão.

Como funciona

A metodologia se dá por meio da compra e venda do criptoativo na plataforma de blockchain criada pela Alexandria. Servem como lastro as mensalidades de usinas de energias renováveis já construídas pelo grupo e cartas de intenção para os próximos dois anos da ordem de R$ 700 milhões. É possível acompanhar em tempo real todo o encaminhamento dos investimentos. A operação também é a única no mercado que faz a recompra de todos os ativos e possui procedimento de segurança e anti-fraude com o KYC (Know Your Client), que só permite o acesso do investidor após o cadastro das suas informações. "Esse tipo de procedimento garante o rastreamento da operação dentro do ambiente da plataforma com 100% de segurança", completa. 

"Além da própria rentabilidade do criptoativo em si, estudamos a possibilidade de permitir aos investidores a compra de energia mais barata para uma casa ou carro elétrico, além de possibilitar o uso dos tokens para a compra de geradores", anuncia Brandão.

A expectativa é remunerar os investidores a cada 4 ou 5 meses, com rentabilidade mínima de dez por cento, dependendo do volume de projetos executados e da velocidade das captações alcançadas.

Aspectos legais

A tokenização é um processo regulado pela SEC (Comissão de Títulos e Câmbio dos EUA) e pela FCA (Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido). Também é autorizada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários do Brasil) conforme Ofício Circular nº 11/2018, de 19 de setembro de 2018.

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