Furukawa quer acelerar adesão ao fiber to home

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A Furukawa criou um centro de pesquisas na sua unidade industrial da empresa em Curitiba, com o objetivo de acelerar a adoção da infra-estrutura pelas empresas prestadoras de serviços triple lay.

No laboratório de redes FTTH (Fiber To The Home) é simulada uma rede com todos os componentes utilizados na infra-estrutura de uma rede FTTH passiva (PON), como cabos ópticos, emendas, splitters, filtros, equipamentos terminais e de usuários e demais acessórios.

A empresa pretende assim disseminar no mercado nacional a tecnologia empregada nas redes FTTH e acelerar o processo de construção das mesmas para atender demandas futuras de serviços de acesso à banda larga nas residências e ambientes comerciais e industriais, via fibra óptica.

"Como as fibras ópticas permitem o tráfego de informações em largura de banda ilimitada, com maior flexibilidade para a oferta de serviços bidirecionais e interativos, sua utilização em redes FTTH tem se apresentado como ideal para a nova demanda de serviços que começam a ser ofertados no país?, observa Foad Shaikhzadeh, presidente da Furukawa.

As características das redes FTTH são adequadas para atender ao contínuo crescimento da Internet, proporcionando aos usuários por maiores velocidades. Além disso, a maior competição nos diversos mercados, com novas operadoras entrantes concorrendo com as incumbents locais, resulta um maior número de serviços oferecidos pelos provedores de aplicações (ASPs) e regras de desregulamentação que não exigem o unbundling das redes óticas.

?Um outro aspecto para a aceleração do processo de adoção pelo mercado nacional da infra-estrutura óptica está no ciclo de vida tecnológico, que requer o uso da tecnologia correta no tempo correto e que permita a construção de redes à prova de futuro?, diz Shaikhzadeh.

As redes FFTH permitem às provedoras oferecer uma variedade de serviços de comunicação e entretenimento, tais como telefonia, internet de alta velocidade, televisão por assinatura e serviços interativos e bidirecionais com uso intensivo de imagens. Todos estes serviços são providos através de uma rede de distribuição óptica, geralmente passiva, via uma única fibra conectando cada residência.

Além disso, são preparadas para absorver serviços futuros com escalabilidade da infra-estrutura e otimização dos custos envolvidos ao longo do crescimento da demanda.

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?Em um primeiro momento no mercado nacional, redes totalmente ópticas deverão atender nichos de mercado onde os serviços de telecom são restritos e a demanda alta, como os condomínios industriais de médio porte e condomínios residenciais de alto padrão?, explica Shaikhzadeh.

Mercado Global

Programas intensivos iniciados no Japão e Coréia, e mais recentemente em países da Europa e nos EUA, objetivando a conexão óptica nas residências apresentam números em crescimento.

Em setembro de 2005, o Japão apresentava 2 milhões e 777 mil residências conectadas com FTTH, a Europa 892 mil e a América do Norte 323 mil residências, neste último caso mais que se quadruplicou o número de assinantes desde o início de 2004 (78.000 residências) em apenas 20 meses.

As velocidades de conexão para os usuários destas redes estão hoje na faixa de 5 MBps a 30 MBps, bem superiores ao que é conhecido como banda larga no Brasil.

?Um sentimento crescente é de que as soluções em DSL e cable modem que são a banda larga de hoje devem se tornar obsoletas nos próximos cinco anos, fazendo com que as redes de fibras ópticas sejam o novo padrão na convergência e distribuição dos serviços triple play (televisão, telefonia e internet), bem como os alavancadores do teletrabalho, telemedicina, aprendizado à distância, comércio eletrônico e tudo o mais?, enfatiza o presidente da Furukawa.

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