Pesquisa mostra como automação impacta na maneira como as pessoas trabalham

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O novo relatório da Ipsos e do Fórum Econômico Mundial "Global Citizens and Automation" destaca como o trabalho no mundo todo está mudando profundamente. O estudo fornece uma visão aprofundada das atitudes dos consumidores, bem como a experiência e preparação dos trabalhadores em todo o mundo em relação à automação.

A pesquisa foi realizada entre outubro e novembro de 2018 com 18.813 adultos de 26 países, incluindo Brasil, na plataforma online Global Advisor da Ipsos. Ondas futuras do estudo de monitoramento global serão conduzidas e relatadas duas vezes ao ano.

Emprego em risco

Quase metade dos trabalhadores em todo o mundo (46%) afirma que a automação mudou o seu trabalho em comparação ao que era há dez anos e eles tendem a ver as mudanças de forma positiva.

• Os trabalhadores são muito mais propensos a concordar do que discordar que a automação facilitou o seu trabalho (49% vs 18%), melhorou a qualidade do seu trabalho (46% vs 20%), reduziu os riscos de lesão durante o trabalho (42% vs 20%) e tornou o trabalho mais interessante (40% vs 23%).

No entanto, muitos se preocupam com a segurança no emprego. 30% concordam que a automação está colocando em risco seu emprego atual; 35% discordam.

• A preocupação com a automação comprometendo o emprego prevalente entre trabalhadores agrícolas (38%) e aqueles em serviços de apoio administrativo (37%) e menor entre trabalhadores do setor de saúde e serviços sociais (23%).

Desigualmente

Quase dois terços dos trabalhadores em todo o mundo (64%) dizem que seu empregador oferece treinamento para melhorar ou atualizar as suas habilidades técnicas.

• No entanto, as disparidades entre os países são acentuadas. Mais de quatro em cada cinco trabalhadores na Índia (91%), na China (86%) e no Peru (84%) relatam receber treinamento sobre novas tecnologias e produtos que sua organização usa contra menos da metade no Japão (28%), Rússia (42%) e França (49%)

Tecnologias automatizadas 

Em média, 43% dos adultos em todo o mundo consideram as sete tecnologias automatizadas (dispositivos médicos conectados à internet, quiosque de pedidos eletrônicos, assistente de reconhecimento de voz, aparelhos conectados à internet e dispositivos domésticos, chatbots on-line de atendimento ao cliente, robôs e drones) como tendo um impacto positivo na vida das pessoas, contra 30% com avaliação neutra e 19% com avaliação negativa.

• Uma grande lacuna separa países de alta renda de países de baixa renda quando se trata de visões sobre automação: em média, 64% na China e 62% na Índia avaliam positivamente o impacto das tecnologias de automação contra apenas 22% na Alemanha e na França e 23% na Bélgica.

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