União de setores requer nova cadeia de valor, sugere presidente da TVA

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A respeito do estudo para unir os setores de radiodifusão e telecomunicações, divulgado nesta segunda, 24, pela associação Telebrasil, durante a Futurecom, a diretora superintendente da TVA, Leila Loria, disse a este noticiário que é preciso pensar numa nova cadeia de valor que incorpore não só radiodifusão, mas também os produtos de conteúdo. É possível o conteúdo agregar valor às operadoras de telecomunicações, como também os produtos de conteúdo (como radiodifusão, canais segmentados e produtores independentes) se incorporarem na cadeia de valor, explicou Leila. ?A pior coisa é o conflito e se criar reserva de mercado?, opinou ela. ?Quando forem abertas várias plataformas, haverá diversidade, oportunidade de gerar receita.?
A inserção da área de radiodifusão pode ser por meio de parceria com as empresas de telecomunicações, sugere Leila: ?Com a convergência, ninguém é dono de tudo.? Para haver equilíbrio entre empresas de setores de tamanhos tão diferentes, ela sugere que as companhias de telecomunicação se proponham a negociar de forma justa para remunerar os produtos de conteúdo. Como tal iniciativa muito provavelmente não deva partir dessas teles, Leila Loria acredita que o estudo apresentado pela Telebrasil deva incluir uma proposta de relacionamento entre as partes. O problema, reconhece a executiva, é que existem muitos conflitos, e para haver avanços será necessária muita determinação: ?Mas o momento é propício, a regulamentação está atrasada, os tributos estão distorcidos. Se houver algum consenso, depois se poderá partir para questões mais conflituosas.?

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