O forte crescimento da receita da Microsoft no primeiro trimestre do ano fiscal de 2015, encerrado em 30 de setembro, que registrou expansão de 25%, totalizando US$ 23,2 bilhões, se deve em grande parte ao impulso obtido com o pacote de escritório online Office 365 e a plataforma Azure de computação em nuvem.
De acordo com balanço financeiro divulgado na quinta-feira, 23, a receita no período da divisão de consumo, que inclui dispositivos e o Office 365 Home, cresceu 47%, para US$ 10,96 bilhões. Ainda de segundo o informe de resultados, somente a receita obtida com a nuvem comercial (Office 365 e Azure) cresceu 128% no período.
O pacote foi um dos destaques do resultado, o qual totalizou mais de 7 milhões de assinantes, um aumento de mais de 25% em relação ao quarto trimestre do exercício fiscal de 2014. O serviço conta com e-mail, calendário compartilhado, edição de arquivos do Word, Excel, PowerPoint e OneNote, além de uma opção capaz de fazer videoconferências e um site para compartilhar arquivos entre os funcionários.
Em entrevista ao USA Today, Daniel Ives, analista da FBR Capital Markets, ressaltou que as ofertas de nuvem estão fornecendo "grande combustível para a Microsoft".
Considero grande abuso econômico obter lucro de forma permanente a partir de um serviço que, depois de desenvolvido, é "alugado" n Xs pelo preço da construção, enquanto na verdade correspondem somente a baratíssimas manutenções e "atualizações" invasivas.