Aceleradora portuguesa Fábrica de Startups inicia operação no Brasil

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A Fábrica de Startups vai iniciar operações no Brasil em abril deste ano, no Rio de Janeiro, com objetivo de trabalhar com 130 startups aceleradas por ano. Fundada em 2012, a empresa, que tem um método próprio de aceleração e incubação,  já prevê expansão para outras regiões do país a partir de 2021.

A Fábrica busca conectar corporações que buscam soluções inovadoras para seus negócios com startups que possam atendê-las. "Entendemos que no mercado há grandes empresas que precisam as vezes de uma ideia, uma startup para solucionar inovar de maneira mais rápida e eficiente", ressalta o presidente-executivo no Brasil, Hector Gusmão.

O apoio financeiro da Fábrica de Startups é equivalente a R$100 mil a 150 mil por empresa acelerada. A projeção para as bem sucedidas é de um faturamento conjunto de R$ 50 milhões em 2018. A diretoria, que conta ainda com Bruno Castello, Ula Amaral, Waldemar Stefan, Fábio Várzea e Marcello Velloso Gusmão, acredita no sucesso de ajudar grandes corporações através das startups, criando assim, o maior ecossistema empreendedor do Rio de Janeiro.

Além de trabalhar com programa de aceleração, a Fábrica de Startups conta com programas de inovação, de ideação, Pós Aceleração, workshops e eventos com temas ligados ao ecossistema empreendedor.

Considerada uma corporate venture (aceleradora corporativa), a Fábrica de Startups conta com unidades em Lisboa (onde ajudou a acelerar a Cabify) e Macau (ex-colônia portuguesa que hoje tem controle chinês). E já tem 500 startups lançadas e 2 mil empreendedores apoiados. A intenção é criar o maior hub de empreendedorismo, inovação e tecnologia da Cidade Maravilhosa.

"Acreditamos que o empreendedorismo é o fator primordial para o desenvolvimento do país e que a capacidade do brasileiro em solucionar problemas, deve ser aplicada para criar negócios inovadores e de proporções mundiais. Queremos fortalecer o ecossistema empreendedor do país e desenvolver o da cidade do Rio de Janeiro, a mais inovadora do Brasil segundo estudo recente da Endeavor. Assim como aconteceu em São Paulo, acreditamos que é isso é possível", disse Gusmão.

A executiva Ula Amaral destaca que a Fábrica não injeta recursos financeiros nas startups e oferece uma gama de serviços compartilhados, como uma rede de mentores. "Trabalhamos a startup. Nosso modelo é diferenciado das existentes no mercado. Criamos empreendedores de sucesso por meio de uma metodologia própria criando um ecossistema empreendedor. Tudo acontece de forma mais orgânica. Não somos coworking ou um fundo de investimento", disse.

Nossos players estão nas áreas de educação, telecomunicações, mercado financeiro, tecnologia e energia. Mas contamos com potencial para atender corporações ligadas ao turismo, saúde, beleza e entretenimento", afirmou Castello.

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