WiMax e 3G: complementares e não concorrentes, diz consultoria

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Fala-se na possibilidade do WiMax móvel vir a ser adotado pelas operadoras móveis em substituição da tecnologia de terceira geração, especialmente no Brasil em que o leilão das faixas de 3,5 GHz e 10,5 GHz (utilizadas para o WiMax) ? apesar de estar suspenso pelo TCU ? começou antes do leilão das faixas do UMTS 2000, usadas para os serviços de terceira geração da telefonia celular, ainda na fase da consulta pública.

No entanto, para o diretor da consultoria Yankee Group para a América Latina, Luis Minoru Shibata, as tecnologias não são concorrentes, mas sim complementares.

Na visão de Minoru, é inevitável que as operadoras brasileiras migrem para a terceira geração porque suas redes já estão preparadas para isso, e a tecnologia tem escala mundial. Por outro lado o WiMax móvel só será realidade no Brasil, a preços competitivos, entre 2010 e 2012, estima o consultor, já que se espera a certificação para 2007 e os produtos costumam levar cinco anos para chegar ao mercado.

Além disso, Minoru acredita que as duas tecnologias serão usadas para aplicações diferentes. Segundo ele, a rede 3G será usada para aplicações móveis sem a necessidade de muita banda para a entrega do arquivo, enquanto que o WiMax será usado para a serviços que demandam mais banda.

Sem 3G?

No entanto, existem aqueles que acreditam que não teremos no Brasil a terceira geração e sim migraremos diretamente para a quarta e para o WiMax móvel.

É o caso da Nortel, que inclusive vendeu sua área de tecnologia 3G para a Alcatel. Segundo depoimento de Marcelo Ceribelli, diretor de redes wireless da companhia ao Canal Aberto da revista TELETIME, da Editora Glasberg, que também edita a TI INSIDE, ?se essa licitação (de 3G) não sair até o ano que vem, é praticamente certo que as empresas vão direto para o 4G?.

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