Lucro e receita do Alibaba têm forte expansão no 2° trimestre fiscal, puxados por transações móveis

0

Os consumidores chineses ainda tem dinheiro para gastar e estão dispostos a fazê-lo. Isto é o que disse nesta terça-feira, 27, o Alibaba Group Holding ao divulgar os resultados do segundo trimestre do ano fiscal de 2016, o que animou os investidores. No relatório financeiro, o vice-presidente executivo da companhia, Joe Tsai, disse que o crescimento dos salários dos chineses e a economia estável, mesmo quando a economia do mundo não vai tão bem, estimula o consumo.

O lucro líquido do gigante chinês do comércio eletrônico no trimestre, encerrado em 30 de setembro, totalizou US$ 3,57 bilhões, mais de sete vezes o registrado em igual período do ano anterior, em grande parte graças a um ganho de US$ 2,93 bilhões devido à revalorização de sua participação na Alibaba Health Information Technology, empresa de tecnologia da informação especializada na área de saúde. No mesmo período do ano anterior, a companhia havia registrado lucro de US$ 476,8 milhões.

Já a receita contabilizada no trimestre saltou 32%, para US$ 3,49 bilhões, puxada pelo aumento das transações feitas via celulares e outros dispositivos móveis. O volume bruto de vendas de mercadorias em suas plataformas de e-commerce cresceu 28% na comparação com o ano anterior, enquanto a receita móvel mais que dobrou para US$ 1,66 bilhão.

A taxa de monetização do Alibaba, uma medida de quanto ela lucra com as vendas em suas plataformas, foi de 2,42% durante o trimestre, superior ao seu primeiro trimestre fiscal e ao período do ano anterior. A taxa de monetização móvel subiu para 2,39%, ante 1,87% de um ano atrás. Como outras empresas de internet, o Alibaba enfrenta desafios para aumentar a rentabilidade com os consumidores que usam cada vez mais dispositivos móveis, como celulares.

O crescimento da China no terceiro trimestre foi de 6,9%, seu nível mais baixo desde a crise financeira global. Economistas acreditam que o país terá dificuldade para bater sua meta anual de cerca de 7%. Empresas estão acompanhando de perto como isso afeta os consumidores chineses, que tiveram um aumento significativo da renda familiar nos últimos anos e se tornaram uma fonte importante para o crescimento da economia. Embora o crescimento das vendas no varejo tenha desacelerado nos últimos meses, elas continuam fortes em relação ao setor industrial, segundo dados oficiais do governo. Com informações de agências de notícias internacionais.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.