Microsoft acerta nas estratégias de nuvem e para Windows 10, mas fecha trimestre com queda no lucro

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A Microsoft manteve um bom desempenho no segundo trimestre do ano fiscal de 2016 e confirmou o que parece ser o início de uma nova era de vitalidade e renovação, apresentando progresso em serviços de computação em nuvem, bem como em linhas de negócios já estabelecidos, como o Windows.

Apesar de um declínio na receita e no lucro no período, encerrado em 31 dezembro de 2015, os números revelam que a empresa que começa a se adequar à mudança do modelo tradicional de venda de licenças de software (on premises) para o modelo de venda de software como serviço (SaaS) por meio da nuvem.

O lucro liquido da fabricante de software registrou queda de 15% no período, recuando de US$ 5,8 bilhões um ano antes para US$ 4,9 bilhões. A receita seguiu a mesma tendência e caiu 10%, passando de US$ 26,4 bilhões para US$ 23,7 bilhões.

Mesmo com esse recuo, a receita com nuvem cresceu 5% (11% em moeda constante) para US$ 6,3 bilhões, sendo que no segmento de servidor e serviços de nuvem a receita cresceu 10% e a receita com a plataforma de serviços na nuvem Windows Azure cresceu nada menos que 140% em moeda constante. Já a receita de serviços premium do Azure cresceram quase três vezes na comparação trimestral anual.

"As empresas em todos os lugares estão usando o Microsoft Cloud como sua plataforma digital para impulsionar sua transformação", disse Satya Nadella, CEO da Microsoft, durante teleconferência com analistas. "As empresas também estão migrando para o Windows 10, que deve ser implantado e mais de 200 milhões de dispositivos."

Durante o trimestre, a Microsoft retornou US$ 6,5 bilhões para os acionistas, na forma de recompra de ações e pagamento de dividendos.

O desempenho, na verdade, superou as próprias expectativas da Microsoft e dos investidores de Wall Street, especialmente no segmento de computação em nuvem. Isso se refletiu nas ações da empresa, que subiram quase 6% nesta quinta-feira, 28, no after-hours trading, negociação após o fechamento da Nasdaq, cotadas a US$ 54,25.

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