Instituições financeiras devem gastar mais de US$ 6 bi em sistemas de gestão de risco

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As instituições financeiras globais vão gastar US$ 6,57 bilhões em software e serviços de TI voltados para a gestão de risco de crédito neste ano, o que, se confirmado, representará 17,9% dos investimentos totais em software e serviços, de acordo com estudo da da IDC Financial Insights.

Embora nos últimos anos a de crise financeira na Europa e EUA e as turbulências em vários mercados tenham reduzido os orçamentos de TI, risco e compliance (conformidade) continuam na lista de prioridades de bancos, companhias seguradoras e financeiras para evitar perdas com empréstimos ruins ou para se adequarem às exigências regulatórias em alguns mercados.

Isso, segundo a consultoria, tem feito com que os gastos com sistemas de análise de risco de crédito e em infraestrutura venham crescendo a taxas acima da média do setor. Tanto que o relatório da IDC, intitulado "IDC MarketScape: Worldwide Credit Risk Analytics Solution Vendor Assessment 2014", projeta uma taxa de crescimento composto anual (CAGR, na sigla em inglês) de 9% até 2018.

O estudo aponta que os investimentos de risco de crédito estão sendo direcionados a análise de produtos de crédito, carteiras e para adequação a exigências regulatórias de capital; desenvolver metodologias de operações de crédito mais eficazes; melhorar as capacidades de créditos e de cobrança de dívidas; elaboração de relatórios de capital; avaliação mais granular de rentabilidade de clientes ; e melhorar a tomada de decisão em áreas como a fixação de preços e alocação de capital, entre outros processos.

O relatório alerta que as instituições financeiras têm de olhar, hoje e no futuro, para as soluções analísticas de infratestrutura de front end e back office, como apoio às necessidades de desempenho financeiro das instituições.

De acordo com Li-May Chew e Michael Versace, da equipe de Estratégias de Gestão de Risco da IDC Financial Insights, o "risco de crédito é hoje o maior e mais elementar perigo enfrentado pela indústria financeira internacional". Segundo eles, as principais instituições fizeram progressos mensuráveis ao implantarem as bases para um sistema de gestão de risco de crédito robusto, lição aprendida com a crise financeira global. "Mas, agora, precisam avançar", alertam.

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