Receita de serviços de mensagens cairá US$ 600 milhões, enquanto o tráfego deve aumentar 200% até 2019, diz estudo

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O mercado mundial de mensagens pela internet deve cair de US$ 113,5 bilhões em 2014 para US$ 112,9 bilhões em 2019, o que, se confirmado, representará uma redução de cerca de US$ 600 milhões, de acordo com projeção da Juniper Research.

Mas, apesar da queda de receita, o tráfego de mensagens, no geral, deve dobrar até 2019, impulsionado principalmente pelos serviços de mensagens over-the-top (OTT), oferecidos por meio de aplicativos tais como WhatsApp, Viber, Snapchat, Line e Skype, entre outros. O aumento nominal do tráfego de mensagens deve ser de cerca de três vezes — de quase 31 trilhões em 2014 para 100 trilhões em 2019 em nível mundial.

A consultoria ressalta, porém, que a receita gerada a partir de cada mensagem por uma OTT deve ser inferior a 1% do que a partir de serviços de mensagens curtas (SMS) e serviços de mensagens multimídia (MMS) em 2019.

A última pesquisa da Juniper, intitulada "Mobile & Online Messaging: SMS, RCS & IM Markets 2015-2019", constatou que os serviços de mensagens OTT estão enfrentando uma luta para monetizar o negócio. E com a concorrência dos serviços SMS e MMS, a disputa por uma fatia da receita global, que deve diminuir nos próximos anos, ficará ainda mais acirrada.

As OTTs ainda não conseguiram utilizar a publicidade numa escala capaz de monetizar seus serviços, devido a uma aceitação limitada pelos consumidores, especialmente nos mercados asiáticos. Nesses mercados, os serviços de mensagens têm se utilizado apps de compras para gerar receita.

Além disso, os serviços de mensagens tradicionais das chamadas MNOs (operadoras de redes móveis) há muito são vistos como ameaça às ofertas das OTTs. Tanto que, em termos de receita, o SMS continua a dominar o mercado, com as operadoras se beneficiando do crescimento das aplicações para pessoas (conhecidas pela sigla A2P). A Juniper prevê que essas aplicações vão gerar um crescimento significativo ao longo dos próximos cinco anos, devido às mensagens corporativas e os serviços de notificação.

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