Consumidor brasileiro está mais satisfeito com qualidade de serviço de telecom, revela pesquisa feita pela Anatel

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou nesta segunda-feira (11/3), em Brasília (DF), os resultados da quarta edição da Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida 2018. No mesmo evento, a Anatel lançou um prêmio para reconhecer as práticas inovadoras de prestadoras de serviços de telecomunicações voltadas ao atendimento dos consumidores.

A pesquisa entrevistou cerca de 100 mil consumidores de telefonia fixa, telefonia móvel pré e pós-paga, banda larga fixa e TV por assinatura, nas 27 Unidades da Federação. Foram aferidas a satisfação geral do consumidor com a sua prestadora e também sua percepção de qualidade sobre os diferentes aspectos do serviço contratado.

Resultados

De modo geral, no ano de 2018, o desempenho dos serviços pesquisados melhorou em relação às pesquisas anteriores. Na média nacional, subiu a nota de satisfação geral (numa de escala de 0 a 10) para todos os serviços. Os indicadores de qualidade percebida também registraram aumentos significativos em todos os serviços pesquisados. Os aspectos aferidos por estes indicadores são:

1) atendimento telefônico;

2) canais de atendimento;

3) capacidade de resolução de demandas;

4) cobrança (ou recarga, no caso da telefonia móvel pré-paga);

5) funcionamento;

6) oferta e contratação, e;

7) reparo e instalação.

Os consumidores de Telefonia Móvel Pós-paga foram os que se declaram mais satisfeitos, com a nota média nacional de 7,32, contra 6,99 em 2017. A nota mais alta de satisfação geral foi atribuída à Porto Seguro, no Rio Janeiro (8,83), e a mais baixa à operação da Oi no mesmo estado (6,28).

Na média nacional, houve evolução positiva do indicador para todas as empresas pesquisadas, com exceção da Porto Seguro, que se manteve estável, na primeira posição.

Houve também, na média nacional para todas as prestadoras, manutenção ou elevação das notas para os indicadores de qualidade percebida. O aspecto mais bem avaliado do serviço é a cobrança (7,53), e as menores notas são para atendimento telefônico e capacidade de resolução (6,40 e 6,34, respectivamente).

A satisfação dos consumidores com a Telefonia Móvel Pré-paga também aumentou em relação à pesquisa de 2017, sendo que a nota média nacional subiu de 6,83 para 7,19. A operação com maior nota de satisfação foi a da Nextel, no Rio de Janeiro (8,21) e a com menor nota foi a da Vivo, no Mato Grosso (6,46).

Na média nacional, todos os indicadores de qualidade de serviço tiveram aumento. O aspecto melhor avaliado pelos consumidores foi para o funcionamento do serviço (7,33) e a pior avaliação foi para a capacidade de resolução de demandas (5,67).

A TV por Assinatura, que nos anos de 2015 e 2016 foi o serviço que, na média nacional, mais gerou satisfação nos consumidores, registrou em 2018 a nota de 7,18 neste indicador, em posição próxima à da Telefonia Móvel Pré-Paga.  Mesmo assim, evoluiu em relação à nota de 2017 (que foi de 6,93). A operação da Nossa TV em Minas Gerais foi a que obteve a nota mais alta de Satisfação Geral (9,07) e a da Vivo, em Goiás, foi a que obteve a menor (6,56).

Na média nacional, as notas de todos os indicadores de qualidade percebida aumentaram em relação ao ano anterior, com exceção do indicador de funcionamento (8,28), que se manteve estável. Mesmo assim, este segue sendo o indicador mais bem avaliado do serviço. As menores notas dos consumidores foram atribuídas para os indicadores de capacidade de resolução de demandas (6,63) e atendimento telefônico (6, 62).

A média nacional da satisfação geral dos consumidores com a Telefonia Fixa subiu de 6,92 para 7,11 entre os anos de 2017 e 2018. A operação com maior nota neste indicador foi a da TIM, no Pernambuco (8,27) e a com menor nota foi a da Oi, na Bahia (6,10).

Na média nacional, todos os indicadores de qualidade percebida evoluíram positivamente em relação ao ano anterior. A maior nota de qualidade percebida é relativa ao funcionamento (7,95) e as piores são relativas ao atendimento telefônico (6,30) e capacidade de resolução (6,20)

Dentre todos os serviços, os consumidores de Banda Larga Fixa foram os que se mostraram menos satisfeitos com o serviço, embora a média nacional de satisfação geral tenha aumentado em relação ao ano anterior, passando de 6,23 para 6,43. A operação com a maior nota de satisfação geral é a da Copel, no Paraná (8,35) e a com menor nota é a da Oi no Rio de Janeiro (5,41).

Na média nacional, os indicadores de qualidade percebida tiveram notas maiores em relação à pesquisa do ano anterior. O indicador com a maior no serviço de Banda Larga Fixa é a cobrança (7,04) e o com menor nota é a capacidade de resolução (6,02). Outros destaques:

Em geral, as prestadoras de menor porte satisfazem mais o consumidor – e também recebem melhores notas de qualidade percebida. Os indicadores de atendimento telefônico e capacidade de resolução de demandas são os piores avaliados em todos os serviços. O funcionamento dos serviços costuma ser um dos aspectos mais bem avaliados pelos consumidores. A exceção fica para o serviço de banda larga fixa, no qual ele recebe uma das menores notas.

Prêmio Anatel

A Agência também lançou um prêmio que visa reconhecer práticas inovadoras de prestadoras de serviços de telecomunicações voltadas ao atendimento dos consumidores. A escolha do tema tem por objetivo incentivar a criação de soluções para um dos aspectos da prestação do serviço que, de acordo com últimas edições da pesquisa, vêm recebendo avaliações mais críticas dos consumidores.

O edital prevê a possibilidade de participação de qualquer prestadora interessada, que poderá inscrever projeto já implementado ou em fase de implementação a partir de janeiro de 2018. Serão premiados dois projetos, um de prestadora de pequeno porte e outro de prestadora que não se encaixa nessa categoria. Uma comissão com representantes da Anatel e de outras entidades será responsável por avaliar os concorrentes. Os premiados serão anunciados em novembro de 2019.

1 COMENTÁRIO

  1. Essa pesquisa da Anatel é uma afronta ao consumidor. Será que a periferia das cidades grandes foram consideradas nesta famigerada pesquisa? Como exemplo podemos pegar São Paulo e como sempre a Vivo onde telefone fixo, celular e tv por assinatura de qualidade3 são coisas proibidas. Mais especificamente as regiões norte, leste e sul da capital onde não se tem praticamente acesso a internet por que a Vivo comprou a concorrente para evitar expansão e mesmo que chamam de 4G que tem falhas todo tempo, velocidade miserável e não considera que hoje muitas pessoas trabalham em casa e necessitam da internet que se não for boa a empresa contratante do trabalhador não aceita..

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