Telefônica Vivo planeja criar espaço de coworking no Brasil para incentivar startups

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A Telefônica confirmou nesta quarta-feira, 11, os planos para criar seu próprio espaço de trabalho colaborativo (coworking) para startups na América Latina, similar ao Cubo do Itaú com a Redpoint eventures. Ao lado de Costa Rica, Equador e Chile, o Brasil deve receber uma unidade do Crowd Working, como é conhecido o projeto.

Segundo Ana Segurado, diretora da Telefónica Open Future, antes de o país receber o espaço, a empresa busca fechar parcerias locais. Atualmente, a operadora de telefonia móvel está em conversas com Senac e Ericsson para desenvolver o plano.

A executiva espanhola explicou que o projeto funcionaria como uma etapa anterior ao Wayra, uma aceleradora da operadora para startups que possui 49 empresas em seu portfólio e investimentos de R$ 38,6 milhões. Posteriormente, as startups no coworking receberiam aporte da companhia.

"É um projeto que funcionaria independentemente do Wayra. Já temos uma unidade na Espanha e vamos trazer primeiro para Costa Rica, Equador e Chile", disse Ana. "A ideia é criarmos um espaço de fomento e inovação, para, em um segundo momento, receber investimentos pela Wayra".

A diretora do programa global de novos negócios digitais da Telefónica explica que, quando criado, o espaço deve receber 15 startups pré-selecionadas pela tele e que não haverá pagamento custos por parte delas. "A Open Future escolhe os projetos para entrar no Crowd Working. Após serem selecionadas, elas não pagam nada. Mas devem apresentar evoluções em sua estadia entre 6 e 8 meses", completa.

Durante sua passagem no evento Telefónica Open Future, em São Paulo, Ana disse que o espaço de coworking será instalado em algum prédio da Telefônica ou associada – como fizeram ao instalar a aceleradora dentro da redação do Terra.

Outra novidade apresentada pela executiva é a entrada do dinheiro do CIP Telco Fund para ações na América Latina. O fundo de investimento da Telefónica Open Future é destinado a plataformas digitais de comunicação, como geração de novas redes, big data e Internet das Coisas (IoT). Ao todo, esse fundo deve investir mais de 500 milhões de euros em empresas no mundo.

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