Google planeja abrir 12 novos data centers para serviços de nuvem nos próximos 18 meses

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A Alphabet, holding do Google e de outras empresas do grupo, anunciou que vai abrir dois data centers, no estado de Oregon, na costa Oeste dos Estados Unidos, e no Japão nos próximos meses para expandir a infraestrutura de nuvem como serviço (IaaS) e plataforma de nuvem como serviço (PaaS). Ao todo, a empresa planeja instalar mais dez data centers nos próximos 12 a 18 meses. As instalações serão uma mistura de sites próprios do Google e alugados de terceiros.

As novas unidades aumentarão de cinco para 15 as infraestruturas de nuvem regionais do Google — a Amazon tem atualmente 12 data centers, com planos de abrir mais cinco — e fazem parte de um grande plano de expansão da nova chefe da área de nuvem, Diane Greene, ex-CEO da VMware e veterana da indústria de tecnologia. Greene está exercendo forte pressão sobre força de vendas do Google, de acordo com notícia veiculada pela Bloomberg.

A estratégia do Google inclui também a expansão das vendas de infraestrurura de nuvem para o mercado corporativo e gastos com marketing­ — tanto para ganhar participação em IaaS e PaaS quanto para conquistar clientes do Office da Microsoft com o Google Apps.

Na verdade, ambição da empresa é competir com a Amazon Web Services (AWS), líder do mercado de nuvem pública. O Google lançou sua primeira infraestrutura do Google Compute Engine como um serviço (IaaS) em 2012, mas tem sempre estado à sombra da AWS. O Google Compute Engine reúne máquinas virtuais na nuvem em formato escalável, ou seja, cobradas pela quantidade de dados processados.

Nos últimos anos, o Google promoveu grandes reduções de preços, a fim de ganhar mercado, mas só agora essa estratégia começa a apresentar resultados. A nova estratégia é colocar seus data centers de nuvem em mais regiões ao redor do mundo, inclusive para que as empresas possam cumprir as normas legais de manter seus dados em seus próprios países.

"Com essas novas regiões, novas aplicações também poderão ser executadas na Google Cloud Platform [plataforma de computação em nuvem da empresa] e obter os benefícios de escala em nível global e liderar a indústria em preço e performance", escreveu o gerente de produto do Google, Varun Sakalkar, em um post no blog corporativo da empresa.

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