Recente pesquisa exclusiva realizada pela ESET identificou que 73% das empresas instaladas no Brasil foram vítimas de algum incidente relacionado à segurança da informação nos últimos meses. O ataque de malwares (códigos maliciosos) lidera o ranking de ameaças, afetando 58% dos entrevistados.
Segundo o estudo da ESET, que consultou empresas de todo o território nacional, das quais 86% delas com até 200 funcionários, o segundo maior incidente relacionado à segurança da informação identificado pelas organizações nos últimos meses foram os ataques que exploram vulnerabilidades (22%), seguidos por phishing (29%), DDoS ou ataque de negação de serviços (15%) e acesso indevido a aplicações e base de dados (11%). Entre os entrevistados, só 27% afirmaram que não tiveram qualquer incidente nos últimos meses.
Ainda no levantamento, a maioria das empresas apontou que a segurança da informação é crítica para o negócio e quando questionadas sobre a importância da educação para evitar vulnerabilidades e incidentes, 73% a consideram essencial para a organização. Apesar disso, só pouco mais da metade dos entrevistados (51%) informaram que mantêm ações periódicas de educação e conscientização dos profissionais, no sentido de minimizar riscos relacionados à segurança.
"A educação, em conjunto com ferramentas e soluções de TI adequadas, é um item essencial para o sucesso de qualquer ação voltada a prevenir riscos relacionados à segurança da informação. A maioria dos incidentes ocorre por conta de um descuido ou falta de conhecimento dos usuários em relação às melhores práticas", aponta Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET Brasil.
Quanto às ferramentas utilizadas pelas empresas para garantir a segurança da informação, 81% disseram ter um software antivírus instalado, 72% fazem backup das informações, 70% utilizam firewall, 55% adotam autenticação dos usuários, 51% apresentam antispam e 19% têm criptografia.
Investimentos em segurança da informação
O estudo da ESET identificou ainda que 57% das empresas brasileiras devem aumentar em até 10% os investimentos com segurança da informação neste ano, em relação a 2012. Já outros 11% querem incrementar esse orçamento em 10% a 20% e 10% planejam um aumento de mais de 20%. Por outro lado, 22% das organizações devem reduzir os investimentos destinados à segurança.
"Existe uma crescente preocupação das empresas em relação à segurança da informação. Isso deve-se ao aumento no número de ataques e a ações cada vez mais sofisticadas por parte dos cibercriminosos", relata Di Jorge. "Nesse sentido, há uma tendência de aumento nos investimentos em ferramentas e educação", complementa.
