Sistema de identificação biométrica auxilia as Nações Unidas na busca de pessoas desaparecidas

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Uma parceria entre a Accenture e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (UNHCR em Inglês) disponibilizará, em todo o mundo, um sistema unificado de registro e identificação de pessoas desaparecidas, permitindo que a entidade ofereça a elas assistência necessária, onde e quando for necessário.

Com duração de três anos, o acordo firmado implementará o Sistema de Gerenciamento de Identidade Biométrica (BIMS) da Accenture em suas operações globais. O sistema registra e armazena as impressões digitais, dados da íris e imagens faciais de indivíduos, fornecendo um registro de identificação pessoal.

A implementação do BIMS já foi iniciada em campos de refugiados na Tailândia e em Chade. A expansão da solução em Chade permitirá o cadastro e a identificação formal de 450.000 pessoas que residem em mais de 19 abrigos. Até o momento, mais de 100 mil residentes em Chade e mais de 120 mil pessoas em nove campos na Tailândia tiveram suas identidades verificadas, aproximadamente 2.500 cadastros por dia.

O BIMS potencializa as capacidades da Plataforma Única de Serviços de Identificação (UISP), um software desenvolvido pela Accenture, utilizado em conjunto com o atual sistema de gerenciamento de casos da UNHCR. O sistema conecta as estações de verificação nos escritórios e campos das unidades das Nações Unidas no mundo inteiro de volta a um banco de dados central de biometria em Geneva. A Accenture também fará a manutenção contínua do sistema e treinamento dos usuários que utilizarão o BIMS.

"Na fuga de conflitos, enfrentando situações extremas, os refugiados perdem seus documentos ou tem os mesmos confiscados pelas autoridades", diz Steven Corliss, diretor do Programa e Suporte de Gerenciamento da divisão de refugiados das Nações Unidas. "Com o Sistema de Gerenciamento de Identidade Biométrica da Accenture, utilizamos tecnologia avançada para garantir e preservar a identidade dessas pessoas desde o momento em que elas se registram na UNHCR até encontrarem uma solução para voltar para casa, se integrarem no país onde encontraram proteção ou se estabelecerem em outra localidade".

Ger Daly, diretor global de negócios de Segurança Pública da Accenture, diz que "este é um grande exemplo de como usar inovação digital para melhorar a vida das pessoas e fazer uma real diferença no mundo. Aplicando as tecnologias emergentes na captura de dados biométricos e combinando os dados em larga escala, o BIMS ajudará a UNHCR a registrar e identificar pessoas desaparecidas e será um canal de fornecimento de ajuda às pessoas que mais precisam".

Uma versão inicial do BIMS foi utilizada experimentalmente com sucesso no campo de refugiados Dzaleka em Malawi em 2013, apesar dos desafios técnicos e logísticos na manutenção de energia, equipamentos e conectividade on-line em áreas remotas. Durante o programa piloto, que durou quatro semanas, mais de 17 mil pessoas cadastraram seus dados biométricos e tiveram suas identidades verificadas. Os resultados demonstraram a viabilidade do gerenciamento biométrico em condições de campo altamente desafiadoras para a captura de dados biométricos.

"Após rever os resultados do teste em Malawi e sugerir melhoras, estamos seguindo em frente e implementando um sistema de biometria único global para a agência que é rápido, intuitivo, seguro, portátil e durável em ambientes variados e desafiadores", diz Doug Greene, diretor de informações das Nações Unidas. "Iniciamos agora uma implantação global do sistema, começando na Tailândia e em Chade."

A Accenture está trabalhando com outros fornecedores nos projetos, incluindo a WCC Smart Search & Match, Green Bit, GenKey, Warwick Warp, IriTech, SmartSensors e Cognitec.

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