Brasileiros são os mais propensos a se deparar com fake news

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A internet pode ser uma ótima ferramenta para aprender, comunicar, socializar, explorar, jogar e interagir. Mas os riscos on-line estão sempre presentes e podem afetar a vida das pessoas. Pesquisa encomendada pela Microsoft e realizada pela Telecommunications Research Group em 22 países revelou que os brasileiros são os mais propensos a encontrar notícias falsas. Um total de 73% dos entrevistados disse já ter se deparado com notícias falsas, percentual significativamente maior do que a média global, de 57%. Globalmente, 62% dos riscos on-line vêm de estranhos e contatos virtuais.

No Brasil, a pesquisa aponta que os riscos oferecidos por familiares e amigos aumentaram para 23%, um ganho de 10 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Um reflexo desse comportamento é que 49% dos brasileiros entrevistados dizem ter perdido a confiança nas pessoas. Entre os riscos on-line mais comuns, os contatos indesejados (de tentativas de coletar informações pessoais a insistentes tentativas de socialização e contatos de estranhos com perguntas inapropriadas ou pessoais) lideram a lista, mencionados por 50% dos entrevistados, seguidos por fraude de antivírus (48%) e boatos (46%).

Na categoria de riscos sexuais, o recebimento de imagens ou mensagens indesejadas foi apontado por 67% dos entrevistados tanto no Brasil quanto na média global. O Brasil tem um quadro mais grave no que diz respeito aos pedidos indesejados de imagens íntimas (43% ante 32% no restante do globo).

A pesquisa ainda mostrou que os adolescentes pediram mais ajuda a seus pais (49%), ou a um adulto de confiança (33%), diante de um problema on-line. Os percentuais são maiores que os da média global, de 42% e 28%, respectivamente. Tanto no Brasil quanto no mundo, esse foi um indicador que teve um aumento considerável em relação à edição anterior da pesquisa.

Além disso, o estudo considerou atitudes positivas, e o Brasil apresentou uma baixa geral em todas as categorias avaliadas. Os brasileiros estão menos cordiais uns com outros, segundo a pesquisa. Quando o assunto é ofensa, 49% dos respondentes disseram já ter sofrido alguma, seguido de humilhações, com 43%. Consequentemente, 56% dos brasileiros já viveram uma experiência ruim de moderada a intensa, em linha com a média global.  Apenas 24% pensam antes de responder algo que discorde e somente 22% tratam os demais com dignidade e respeito.

De acordo com a pesquisa, essas experiências, que às vezes ocorrem com as pessoas devido às suas características pessoais, gênero, idade e aparência física, vêm do mesmo círculo social das vítimas e podem ter um impacto negativo tanto dentro quanto fora da internet. Por esse motivo, é importante que as pessoas estejam cientes do impacto que suas interações on-line podem ter e adotem um comportamento que lhes permita ter uma experiência positiva, segura e saudável.

Como parte de seus esforços para melhorar as experiências e interações on-line, a Microsoft convida todas as pessoas a se comprometerem com relacionamentos on-line socialmente responsáveis, por meio do Digital Civility Challenge, que inclui os seguintes pontos:

Aderir à Regra de Ouro, agindo com empatia, compaixão e gentileza em cada interação, e tratar todas as pessoas com as quais façam conexão de uma maneira digna e respeitosa.

Respeite as diferenças, honre as perspectivas diferentes e, quando surgirem divergências, reaja de maneira ponderada e evite insultos e ataques pessoais.

Faça uma pausa antes de responder a coisas com as quais não concorda e não publique ou envie algo que possa afetar, prejudicar a reputação ou ameaçar a segurança de alguém.

Defenda os outros e a si mesmo apoiando aqueles que foram alvo de abuso ou crueldade on-line, denunciando atividades ameaçadoras e preservando evidências de comportamento inadequado ou que ameacem a segurança de outras pessoas.

"Na Microsoft, nossa meta é oferecer suporte à segurança on-line e proporcionar orientações para pais e professores educarem os jovens sobre como se manter seguros on-line, por meio do entendimento dos riscos on-line e de suas consequências no mundo real", afirma Andrés Rengifo, diretor de questões de cibersegurança e propriedade intelectual da Microsoft América Latina.

O Dia da Internet Segura é uma oportunidade para promover um ecossistema mais seguro para as pessoas, empresas e governos, além de incentivar mais comportamento cívico na internet e convidar mais pessoas, empresas e instituições a se envolverem e se comprometerem a fazer a vida on-line mais segura, saudável e confiável para todos.

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