Brasil tem maior parcela de usuários atacados por phishing no segundo trimestre de 2018

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No segundo trimestre de 2018, as tecnologias antiphishing da Kaspersky Lab bloquearam mais de 107 milhões de tentativas de acesso a páginas de phishing, das quais 35,7% estavam relacionadas a serviços financeiros e atingiam os clientes por meio de páginas falsas de bancos ou sistemas de pagamento.

O setor de TI foi o segundo mais atingido, com 13,83% dos ataques voltados às empresas de tecnologia, um índice 12,28 pontos percentuais mais alto do que no trimestre anterior, segundo o Relatório de Spam e Phishing do segundo trimestre de 2018 da Kaspersky Lab.

Os resultados acima mostram que, para proteger seu dinheiro, os usuários devem ser extremamente cuidadosos com sua segurança ao navegar pela Internet. Os ataques a clientes de organizações financeiras, incluindo transações de bancos, sistemas de pagamento e lojas online, são uma moda permanente no crime virtual e envolve o roubo de dinheiro, além de dados pessoais.

Ao criar páginas falsas de bancos, sistemas de pagamento ou compras, os invasores coletam informações sigilosas de vítimas desavisadas, como seus nomes, senhas, endereços de e-mail, números de telefone, números de cartões de crédito e códigos PIN.

No segundo trimestre de 2018, os usuários de serviços financeiros foram muito perturbados, com 21,1% dos ataques relacionados a bancos, 8,17% a lojas virtuais e 6,43% a sistemas de pagamento, compreendendo mais de um terço dos ataques totais. O Brasil continuou sendo o país com a maior parcela dos usuários atacados por golpes de phishing no segundo trimestre de 2018 (15,51%). Em seguida, vieram China (14,44%), Geórgia (14,44%), Quirguistão (13,6%) e Rússia (13,27%).

Curiosamente, houve quase 60.000 tentativas de visitar páginas da Web fraudulentas que apresentavam carteiras e câmbios de criptomoedas populares entre abril e junho. Além do phishing tradicional, que possibilita o acesso às contas da vítima e informações privadas importantes, os criminosos virtuais tentam forçar suas vítimas a transferir criptomoedas para eles de maneira independente. Um dos truques usados é a distribuição gratuita de criptomoeda.

Em outro, os golpistas utilizam nomes de novos projetos de Oferta Inicial de Moedas, em inglês Initial Coin Offering (ICO), para levantar fundos de possíveis investidores. Com esses dois truques, de acordo com as estimativas bastante aproximadas da Kaspersky Lab, durante o último trimestre, invasores conseguiram ganhar pelo menos US$ 2.329.317, mesmo sem considerar nenhuma receita vinda do phishing clássico.

"A continuidade dos ataques voltados a organizações financeiras reflete o fato de cada vez mais pessoas estarem usando dinheiro eletrônico. Ainda assim, nem todas estão suficientemente conscientes dos riscos envolvidos. Então, os invasores tentam ativamente roubar informações sigilosas por meio do phishing", disse Nadezhda Demidova, analista-chefe de conteúdo da Web da Kaspersky Lab.

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