Fundação Seade aprimora pesquisa de campo com novo aplicativo

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Com o intuito de tornar ainda mais ágil e seguro o processo de apuração dos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), o Seade – centro de referência nacional na produção e disseminação de análises e estatísticas socioeconômicas e demográficas – acaba de adotar um novo aplicativo de pesquisa que roda em tablets. Desenvolvido pela K2iP, está em fase de testes.

Um dos maiores diferenciais do aplicativo é funcionar on e off-line. Isso possibilita que as coordenadas de localização dos profissionais de aplicação sejam armazenadas para garantir futuras consultas, dando maior credibilidade à verificação dos dados. Além disso, os dados das pesquisas são transmitidos ao banco de dados logo após a aplicação através da rede 3G. Anteriormente, os gadgets funcionavam apenas com a internet wi–fi.

Segundo o superintendente de TI do Seade, Vivaldo Conti, "a necessidade de desenvolver um aplicativo como esse surgiu quando o hardware que usávamos antes para a coleta de dados saiu do mercado. Então, decidimos que a melhor opção seria adotar um tablet, que permite uma melhor usabilidade para os profissionais de aplicação, e também achamos importante desenvolver um aplicativo com mais funcionalidades".

Inicialmente, o ele será usado apenas na aplicação da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). Nele estão contidas 50 questões, que se dividem entre dissertativas e alternativas. A pesquisa é realizada mensalmente em 3 mil domicílios na região metropolitana de São Paulo. Ao todo, são necessários 30 profissionais para a coleta dos dados.

"Além dos aplicadores, os responsáveis por fazerem a conferência dos dados também têm acesso contínuo às informações. Como a pesquisa, envolve um grande fluxo de dados, é importante que o sistema seja robusto e assegure o armazenamento das informações com segurança", explicou Conti.

"Ficamos honrados em poder desenvolver esse aplicativo para o Seade, que é um dos mais especializados e conhecidos centros nacionais de pesquisas. Participamos do processo de planejamento, especificação, desenvolvimento e treinamento. Foi muito interessante e gratificante para a K2iP trabalhar com essa mudança dentro da Fundação", afirma o sócio-diretor da K2iP, Francisco Cavalcante.

Por enquanto o aplicativo está em fase de testes. A previsão é que seja efetivamente adotado na pesquisa de campo nas próximas semanas. Embora essa tecnologia seja voltada apenas à PED, Conti não elimina a possibilidade de expandi-la num futuro breve: "embora no momento esse não seja o nosso foco, com o tempo o aplicativo pode comportar outros módulos para a PED. A partir da observação no campo, também pretendemos fazer algumas melhorias no processo. Estamos com ótimas expectativas, e acredito que esse novo recurso irá tornar nosso trabalho ainda melhor".

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