Cada vez mais alto: de drones a data centers

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Quando não estou no trabalho, adoro fotografia ao ar livre. As vistas panorâmicas onde vivemos rendem umas fotos realmente lindas, como o nascer do sol e os topos de montanha cobertos de nevoeiro.

Recentemente, decidi investir em uma nova peça de equipamento fotográfico: um drone. Não qualquer drone mas, para a consternação de minha esposa, um dos melhores produtos da linha DJI Mavic Pro. Ele tem vídeo 4k, transmissão OcuSync com 7 km de alcance, posicionamento GPS e GLONASS. Naquele primeiro domingo de manhã com meu novo brinquedo, eu era como um garoto no dia de Natal. Desembalei-o, carreguei a bateria, abri o manual e… ah, quem precisa de um manual? Eu sou o cara, consigo sozinho.

Infelizmente, assim que ele decolou, aquilo estava além das minhas capacidades. Havia uma série de controles, capazes de deixar qualquer um tonto: rotação de câmera, velocidade de avanço, conectividade de voo, sensores de obstáculos, altitude, rastreamento de objeto e muito mais. Era bem mais complexo do que o previsto. Enquanto observava meu brinquedo de US$ 1,3 mil voando em direção à árvore mais próxima, pensei, "é como tentar gerenciar um data center corporativo atual".

Para ser justo: manter um único drone voando é… bem, brincadeira de criança, em comparação com o gerenciamento de milhares de links, portas, recursos e switches em um data center, sem mencionar as milhas e milhas de fibra frágil. Mas você entendeu.

No data center atual, agora temos a capacidade de suportar velocidades de link de 100Gb/s, reduzir a latência para alguns milissegundos e substituir servidores personalizados caros com modelos comerciais disponíveis que executam funções de rede virtualizadas. E precisamos de cada bit daquela velocidade e capacidade porque a largura de banda e as demandas de baixa latência no data center estão fora dos gráficos.

A chave para acompanhar as demandas aceleradas é a infraestrutura do data center. Ela deve ser ágil e flexível o suficiente para mudar para velocidades mais altas e suportar novas aplicações com uma interrupção mínima. Isso significa conectividade modular e componentes de cabeamento que possam acomodar facilmente maior densidade de fibra e de porta com novo design mínimo.

Talvez o mais importante, a infraestrutura do data center pronto para o futuro deve ter a inteligência integrada para permitir visualizar, controlar e otimizar cada parte da rede física, cada conector, porta e dispositivo conectado. Este é o valor de um sistema de gestão de infraestrutura automatizada.

E aqui é onde voltamos à minha aventura de piloto de drones. Todas as capacidades de desempenho do mundo não são tão boas se você não conseguir gerenciá-las efetivamente. Uma robusta solução de gestão de infraestrutura automatizada (AIM), permite a você exatamente isso… e muito mais.

Ricardo Diaz, gerente de ferramentas e tecnologias digitais da CommScope.

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