Companhia Siderúrgica Nacional completa migração para plataforma SAP HANA

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Uma das maiores empresas nas áreas de siderurgia, mineração, cimentos, energia, infraestrutura e logística ferroviária e de portos, a Companhia Siderúrgica Nacional optou pela implementação da plataforma SAP HANA para uma nova migração técnica. A decisão foi tomada depois de uma avaliação que envolveu, além da TI, todas as áreas de negócios da CSN.

"Não existia uma empresa com o perfil multinegócios da CSN trabalhando com a plataforma HANA. Para essa decisão, contamos com o suporte total dos times da SAP do Brasil e da Alemanha para verificar todos os detalhes, vantagens e benefícios dessa opção", salienta Fabio Faria, diretor de TI da CSN.

Segundo o executivo, o resultado da rigorosa análise concluiu que a migração do sistema de gestão até então utilizado, o SAP ECC, para a plataforma SAP HANA, traria vantagens competitivas para a emporesa. "Constatamos que a plataforma atenderia todas as necessidades da companhia. O processamento em memória é muito mais rápido e proporciona a utilização de um ambiente técnico com estrutura mais simples de servidores e storage", afirma. "O argumento mais relevante foi o roadmap de inovações da SAP, voltado para HANA", completa.

Faria lembra que a implementação teve um desafio suplementar. "Trabalhamos paralelamente na homologação dos servidores IBM Powers para o SAP HANA, algo que o mercado na época estava aguardando. E deu 100% certo. A CSN se tornou a primeira empresa da América Latina a rodar nessa na plataforma de hardware".

"Os resultados não poderiam ter sido melhores: migramos todos os módulos ECC (processos de negócios como produção, financeiro, logísticos e comercial), o HCM (recursos humanos) e o BW (extração de dados) para o SAP HANA, e asbases de dados do Portal SAP e PI (responsável pela interface entre sistemas SAP e não SAP) para o Banco de Dados ASE da SAP", diz o diretor de TI da CSN.

Para reduzir ao máximo eventuais riscos ou transtornos na migração, a CSN contratou também vários serviços da SAP, entre eles, o SLO (System Landscape Optimization), que resolveu um dos problemas da companhia: a conversão e padronização de moedas na área de custos. "Padronizamos todas as moedas para Reais". De setembro de 2015 a fevereiro deste ano, a companhia também utilizou a estrutura de nuvem do SAP HANA Enterprise Cloud enquanto a sua própria infraestrutura de servidores não estava pronta.

O projeto foi concluído exatamente dentro do cronograma planejado, em abril de 2016. A transição para a nova plataforma SAP HANA foi rápida.  "Contratamos o serviço Near Zero Downtime da SAP, que reduziu para 25 horas a parada entre os sistemas, ao invés de cerca do dobro do tempo inicialmente previsto", comemora Fabio Faria.

Em apenas três meses, alguns dos resultados da nova plataforma já podem ser facilmente mensurados. "Tivemos um grande ganho de tempo nos processos de negócios", diz o executivo. "Transações que rodavam em muitos minutos agora levam apenas um ou menos.". Ele cita exemplos concretos como o processamento da folha de pagamentos da CSN, de mais de 20 mil funcionários, que passou de três horas para apenas uma, e a redução de 20% no tempo necessário para o processo de fechamento do mês. "A compressão de dados nos ambientes que migramos também caiu: 60% no ECC, 69% no BW e 46% no HCM".

Faria conta que outro ganho para a CSN foi que, com o SAP HANA, a empresa pode aproveitar características técnicas de determinadas transações para acelerar processos. "Estamos ativando essas transações e apurando ótimos resultados em termos de performance". Diante disso, o executivo revela que a CSN já se prepara para mais um avanço: "vamos avaliar a migração para o S/4 HANA".

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