ARTESP anuncia Centro para monitorar mobilidade das rodovias de São Paulo

1

A fim de monitorar e fiscalizar os serviços prestados pelas concessionárias nas rodovias do estado, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) inaugura o Centro de Controle de Informações (CCI). Com tecnologia fornecida pela IBM e consultoria e implantação pela Magna Sistemas, a iniciativa vai permitir avaliar a qualidade do atendimento das concessionárias locais, garantindo conforto e segurança aos usuários da malha rodoviária, que atende e beneficia uma população de cerca de 20 milhões de pessoas, em 271 municípios.

Localizado na sede da ARTESP, no Itaim Bibi, na cidade de São Paulo, o CCI usará a tecnologia para aprimorar a fiscalização, que antes era feita apenas por fiscais que se revezavam entre os mais de 6 mil km de rodovias. O novo espaço vai captar e interligar dados de cada um dos Centros de Controle Operacional (CCOs) – que unem informações captadas por câmeras, sensores, estações meteorológicas, call-box, entre outros – das 19 concessionárias que atuam em quase 30 estradas do estado. O tráfego e a arrecadação nas praças de pedágio também terão seus dados centralizados no CCI.

Além de unificar dados sobre tráfego, serviços e ocorrências de incidentes, que incluem desde obstrução nas vias até o estado de equipamentos como radares, placas, painéis de mensagem, eventuais buracos no asfalto, entre outros, o centro também vai concentrar as informações enviadas pelos ficais, que terão suas pranchetas substituídas por tablets.

"O CCI irá fiscalizar em tempo real as rodovias paulistas sob concessão. Teremos condições de cobrar as concessionárias sobre a qualidade dos serviços prestados e também o cumprimento do contrato de concessão. Somado à alta qualidade das rodovias existentes em São Paulo, este tipo de fiscalização agregará mais conforto e segurança para todos os usuários e agilizará ainda mais a ação da Agência Reguladora", diz a diretora-geral da Agência, Karla Bertocco Trindade.

Antes uma concessionária podia qualificar a urgência de uma ocorrência de uma forma e a ARTESP de outra. Hoje, por exemplo, se a empresa relatar que o nível de urgência é médio e a agência verificar que as vias estão todas obstruídas, ela pode mudar a qualificação e determinar urgência na resolução da questão.

A Magna Sistemas desenvolveu o desenho da solução em parceria com a IBM, que forneceu os softwares Máximo para a gestão de ativos e o IBM Intelligent Operations Center (IOC), responsável por integrar o sistema, proporcionando uma visão unificada e uma resposta rápida. Por meio de análises de dados, o IOC permite a geração de insights para a tomada de decisões.

O Diretor de Cidades Inteligentes da IBM Brasil, Antonio Carlos Dias, destaca que essa é a primeira vez que o IOC é aplicado no país em projeto de mobilidade. "É um projeto inédito e que resulta num sistema de transporte inteligente. A quantidade de desafios que as cidades brasileiras enfrentam é um grande motivador para replicarmos aqui projetos utilizando esta tecnologia que, além da mobilidade urbana, pode ser aplicada em segurança pública, defesa civil, coordenação de serviços sociais e até mesmo para gerenciar recursos naturais. A implantação de um projeto desta magnitude com o IOC é um importante passo para tornar as cidades brasileiras mais inteligentes", afirma.

1 COMENTÁRIO

  1. Caros.

    Pelo que me lembro de reportagens anteriores, o responsável pelo núcleo da solução era o ipt(instituto de pesquisas tecnológicas do estado de são Paulo).

    Qual o papel do ipt nesse projeto?

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.