Códigos de área: muito mais do que números

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Historicamente, a transferência de ligações começou por meio de telefonistas. As pessoas diziam com quem queria falar e as atendentes passavam a conversa adiante. No entanto, com a expansão da rede telefônica e a falta de mão de obra feminina, a automatização se fez necessária.

Segundo a lenda, Almon Brown Strowger, empresário funerário, começou a desconfiar da má fé de uma telefonista, esposa de seu concorrente. Coincidentemente, as chamadas eram sempre desviadas por ela e não chegavam até o seu escritório. Com a ajuda de uma equipe, criou e patenteou, em 1891, um sistema automático. Ele resolveu não só o seu problema, como de um mundo inteiro.

Os avanços não pararam por aí. Com a criação dos celulares, a sociedade teve uma nova revolução. No Brasil, por exemplo, já são mais de 270 milhões de linhas ativas. Sim, mais de uma por habitante! Cada número, além de ser praticamente um "documento de identidade em forma de dispositivo eletrônico", também revela um pouco mais sobre a história pessoal de cada um.

Quando pedimos o telefone de um desconhecido e ele começa pelo DDD, a primeira pergunta sempre é "nossa, você é de tal lugar? Tenho um conhecido lá." Depois, vem a lembrança da ligação interurbana quando precisarmos falar com ele. "Qual é a sua operadora?", seria a segunda pergunta.

Já nas empresas, a preocupação é outra. "Quanto pagarei para tentar falar com ele? Acho melhor enviar um SMS ou e-mail". No entanto, o meio mais efetivo de comunicação ainda é uma chamada. Mais uma vez, a tecnologia aparece. Com a ferramenta de Gestão de Chips, o contato sai pela operadora correspondente, aproveitando as promoções do mercado.

Códigos de área: não são apenas números! Estreitam as relações com o melhor custo-benefício.

Fernando Lujan, diretor de TI da Total IP

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