Accenture e Avanade mostram novos cenários para atendimento de pacientes

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Os líderes de TI para saúde de hoje estão mudando, fundamentalmente, a maneira como a tecnologia é utilizada para a prestação de cuidados aos pacientes, motivo pelo qual a Accenture, em parceira com a Avanade, está investindo em criar novos cenários para uso da tecnologia, conectando consumidores, provedores e pagadores para promover a transformação digital.

Batizada de ''Visão de TI no Atendimento à Saúde 2015'' a Accenture lista cinco principais tendências: A Internet of Me, Resultado Econômico, A (R) evolução da Plataforma, Empresa Inteligente e Força de trabalho reimaginada. Para mostrar como esses tópicos podem ser aplicados na pratica, ambas as empresas promoveram o 2º Health Industry Solution Week, em São Paulo, onde mostraram plataformas, softwares e equipamentos, um ambiente de ''Saúde em Rede''.

Rodolfo Aves Roim, gerente de inovação da Avanade Brasil, explica que a proposta é mostrar como as soluções de saúde podem ser conectadas, para propiciar aos pacientes uma boa experiência em sua jornada, que começa com o uso dentro da própria residência e nas demais etapas, que envolvem clinicas, laboratórios e planos de saúde. Mesmo sendo parceiro da Microsoft, ele explica que diferentes padrões de tecnologia podem funcionar em conjunto.

''A pessoa pode, por exemplo, monitorar seu sono, glicose, pressão, etc. na própria residência logo de manhã e através de dispositivos móveis conectados transmitir os dados para o médico, que pode pedir exames complementares. Então o paciente escolhe no site do plano de saúde um laboratório de sua conveniência, no qual faz o agendamento diretamente, e recebe as informações antecipadas de como tem de se preparar previamente para fazer os exames. No dia marcado, o smartphone avisa o paciente em função do trajeto, horário e trânsito que ele deve ser dirigir ao local da clínica para chegar no horário previsto. Chegando à clinica, ele faz o check in num kioske eletrônico, que lhe indica visualmente qual local do prédio onde os exames serão realizados'', exemplifica.

De posse dos resultados, o médico encaminha o paciente a um hospital para cirurgia, onde todos os exames já estão inseridos no prontuário eletrônico do paciente. No local, através de uma solução de hospitality, o paciente pode contratar serviços, como de entretenimento, cardápio de restaurantes, etc., para que o mesmo tenha uma boa experiência em sua jornada no ambiente hospitalar.

Esse é uma das primeiras tendências que Accenture chama de ''A Internet of Me'' que propõe o cuidado personalizado da saúde, onde não só os registros médicos são digitalizados, mas também os hábitos cotidianos e experiências individualizadas, fazendo uma correlação sobre a maneira como as pessoas definem suas preferências, tipo meu feed de noticias, meu play list, meu fitness, meu prontuário eletrônico, e agora, minha saúde.

Outra tendência diz que os novos hardwares e dispositivo tipo IoT estão fazendo a ponte entre o ambiente físico e o digital ''derrubando muros'' entre hospitais e fontes pagadoras, com o objetivo de propiciar aos consumidores melhores resultados e comodidade no atendimento. Os dispositivos conectados e a plataforma tecnológica facilitam o envolvimento do paciente e colaboração clínica.

A mobilidade e a nuvem estão propiciando a chamada revolução da plataforma, como o acompanhamento em tempo real das atividades físicas do paciente, através de dispositivos vestíveis, smartphones, glucosímetros, etc., permitindo uma visão única do indivíduo, melhorando a qualidade das informações relevantes, com acesso e controle pelos profissionais de saúde, dentro do modelo de governança da área de saúde.

O volume de dados, plataforma e software mais inteligentes e adaptados, são os motores para a inovação e para a tomada de decisão mais precisa por parte dos profissionais de saúde, e ao mesmo tempo, ajudam as organizações a obter melhores resultados clínicos e excelência operacional.

Outra visão importante é relativa à questão da intersecção entre os profissionais e máquinas, que devem trabalhar juntos, onde os avanços como robótica, monitoração de pacientes, novos dispositivos para tratamento médico, etc., trazem a capacidade de se estabelecer uma medicina personalizada, diminuindo riscos no tratamento.

Com essas ferramentas, os pacientes estão obtendo mais poderes, informações e ferramentas para gerenciar sua própria saúde, tornando-os mais engajados com o próprio tratamento e na relação com os médicos. Utilizando ferramentas digitais, eles próprios são mais proativos nas atualizações dos registros médicos eletrônicos, em decisões autoguiadas, agendamento de consultas, fatores que contribuem para a redução dos custos crescentes dos cuidados da saúde.

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