Estudo da IBM foca a importância da inteligência coletiva para o varejo

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    Na sociedade da informação, um dos maiores desafios das empresas varejistas tem sido aproveitar a inteligência coletiva espalhada na rede mundial em benefício do negócio. As organizações que partirem na frente, aprendendo a aplicar esse conhecimento para criar produtos e para prever comportamentos, terão grande diferencial competitivo diante da concorrência. A opinião é de João Pissutto, líder da consultoria da IBM Brasil para o setor de distribuição.

    Ao comentar os estudos Collective Intelligence – Capitalizing on the crowd, e Winning over the Empowered Consumers, divulgados recentemente pela fabricante, Pissutto destaca a explosão da interatividade proporcionada pelas novas tecnologias como a tendência por trás do surgimento de um novo consumidor, com mais poder de influenciar as decisões das empresas.

    "Os clientes comentam a todo instante sobre suas experiências na aquisição de produtos e serviços em sites e redes sociais e conquistam um maior controle e influência sobre as marcas", afirma o especialista."Para acompanhar essa rápida mudança no perfil do consumidor, melhorar seus produtos e a experiência de compra, os varejistas precisarão monitorar de perto os canais preferidos de seus clientes e ter uma visão de 360º de seu mix de produtos, do posicionamento dos concorrentes e da visibilidade de sua marca no mercado, algo possível por meio da correta utilização de ferramentas de inteligência analítica", complementa.

    No que se refere a compras digitais, a IBM aponta que as tecnologias mais utilizadas nessa tarefa são, pela ordem, websites, celulares, tablets e redes sociais. Por outro lado, os dados destacam que, embora seja crescente a popularidade e a aceitação de e-commerce, dispositivos móveis e redes de relacionamento, os clientes em geral ainda preferem a loja quando o assunto é comunicação com os varejistas.

    Os analistas da IBM observam que, além de compras normais, várias etapas das transações móveis e de comércio eletrônico ainda ocorrem na loja, como entregas, devoluções e outros serviços. Eles calculam que 85% das decisões de compra também são feitas na loja física.

     

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