Multinacional de e-commerce lista principais tendências para o setor em 2012

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    A multinacional norte-americana GXS, especializada em soluções de comércio virtual B2B, incumbiu seus principais executivos de elencar as tendências globais do setor para 2012, tendo por base pesquisas, notícias, informações da indústria e de especialistas e opiniões do consumidor.

    Confira a lista final:

    1. Plataformas integradas em nuvem atingem a maioridade: Assim como a SalesForce.com construiu suas plataformas para aplicativos em nuvem para a área de Customer Relationship Management (CRM), as plataformas de integração na nuvem devem surgir como apoio para troca de informações entre sistemas corporativos ERP.

    2. Provedores de sistemas ERP e SaaS buscam parceiros para integração na nuvem: Em 2012, haverá mais vendedores de sistemas ERP e da cadeia de suprimentos com plataformas de integração na nuvem para acelerar a implementação.

    3. Pedidos de compras tornam-se "Cross-Channel" no varejo: Varejistas estão reorganizando suas cadeias de suprimentos para incluir esses dois canais cada vez mais utilizados. Associações de varejistas unirão esforços para melhorar as transações padrão e adaptar-se ao modelo cross-channel.

    4. Next Best Offer (NBO) força o marketing a se alinhar à cadeia de fornecedores: O NBO é a análise que determina, dentro de 200 milissegundos, qual estratégia de marketing será mais atraente ao consumidor. Para adaptar-se e figurar no NBO, toda a cadeia de varejo deverá trocar informações sobre preços e promoções em tempo real.

    5. Processo de consolidação chega à nota fiscal eletrônica: Mais de 550 estabelecimentos na Europa oferecem nota fiscal eletrônica. Muitos são pequenos negócios com menos de U$ 50 milhões de renda bruta anual. A consolidação do serviço de nota fiscal eletrônica se manterá em 2012.

    6. Austeridade leva o setor público a adotar a nota fiscal eletrônicaNa Europa e nos Estados Unidos, austeridade e crescimento são as palavras de ordem hoje em dia. Os governos da Noruega, Dinamarca, Espanha e Grécia já anunciaram a implementação de serviços eletrônicos.

    7. Bank Payment Obligation estoura nos mercados emergentes: Em mercados emergentes alguns fornecedores começaram a pressionar os termos de contas abertas devido aos riscos de crédito impostos. Cartas de crédito em papel (L/C) são menos atraentes devido aos custos. A funcionalidade do Bank Payment Obligation (BPO) da SWIFT Trade Services Utility (TSU) pode ser a solução.

    8. Gestão de riscos dos fornecedores: Ao menos 1000 marcas globais sofrerão uma crise pública em 2012 por questões ligadas a impacto ambiental, qualidade do produto e direitos humanos em suas cadeias de produção. Como resultado, a gestão de riscos chegará à cadeia de fornecedores e se tornará primordial em 2012.

    9. Modelos Freemium ganham força em B2B: Em modelos freemium a maioria dos usuários são subsidiados por um pequeno grupo de consumidores que pagam pelo acesso a ferramentas aprimoradas. Exemplos de modelos freemium já existem na EDI Network e em setores de nota fiscal eletrônica. Em 2012, o modelo de partilhamento de arquivos freemium deve chegar ao B2B.

    10. Adoção do OFTP 2.0 chega ao triplo: OFTP2 tem sido adotado em larga escala pela maioria das fábricas de automóveis e fornecedores nível 1 na Europa. O aumento da demanda pela troca de arquivos de engenharia e design levou a indústria automotiva a encontrar uma forma segura, rápida e confiável de partilhar grandes arquivos.

    11. O fim da gestão de transferência de arquivos: Historicamente, limitações técnicas e comerciais levaram à distinção entre trocas de arquivos grandes e pequenos, estruturados ou não, entre companhias. Conforme houver o aumento da disponibilidade da banda larga, poder de processamento e armazenamento, essa divisão deve sumir. A categoria de MFT deve se tornar um aspecto de suítes mais largas de integração.

    12. Crescimento da economia digital: Com as tecnologias como RFID, sensores, câmeras de vídeo e aparelhos de GPS, mais e mais informação será trocada por meio das máquinas, gerando negócios inteiramente digitais. Middleware e tecnologias de integração formarão um apoio crítico (ou digital) desta segunda economia.

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