Conversões móveis crescem e exigem mudança no marketing de e-commerce, sugere estudo

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Pesquisa conjunta da AOL e da Escola de Ciências Aplicadas da Universidade de Virginia (EUA) revela que os consumidores estão comprando bens e serviços a partir de seus dispositivos móveis em uma frequência maior do que se pensava, sobretudo nos segmentos de varejo, automotivo, viagens e telecomunicações.

A partir de dados de 2012 e 2013, o estudo constata que o setor de telecom responde por taxa de conversão móvel de 37%. Em segundo lugar, está a indústria varejista, com 35%, seguida do setor automotivo, com 22%, e do segmento de viagens, com 20% (taxa de conversão é, grosso modo, a relação entre o número de visitas a um site e o número de compras que estas visitas realizaram. Mas essa definição pode variar conforme o objetivo do empreendimento.)

Para os pesquisadores, o rápido crescimento das taxas de conversão móveis pode ser atribuído ao fato de que a sociedade já despende 25% do seu "tempo digital total" usando smartphone ou tablet dentro de casa.

As estatísticas também revelam que 75% de todas as impressões de anúncios móveis foram vistas dentro de casa. Isso, segundo os analistas, contraria a ideia predominante de que a maior parte das interações móveis dos consumidores ocorre fora de casa.

E, na mesma medida em que aumenta o uso de celulares e tablets em casa, aumenta também a propensão dos consumidores para comprar produtos e serviços por meio desses dispositivos, acrescentam os pesquisadores.

Um outro fator importante que parece contribuir para o aumento das conversões móveis, segundo o relatório, é a adoção generalizada do iPad (tablet da Apple com sistema iOS). Os dados mostram que 65% das conversões móveis ocorrem em tablets. Destas, 85% ocorrem nos aparelhos com iOS.

Já no âmbito dos celulares inteligentes, as marcas Android e iOS respondem cada uma por cerca de 50% das conversões.

Segundo os analistas, os resultados do estudo sugerem que os anunciantes devem ampliar seus esforços em mobilidade para um leque de produtos e serviços muito mais amplo do que o observado atualmente em suas estratégias de marketing.

"Com um quarto de todo o tempo digital do consumidor gasto em smartphones e tablets dentro de casa, o anunciante não pode mais se dar ao luxo de desenvolver campanhas focadas unicamente em desktops", diz Chad Gallagher, diretor de mobile na AOL Networks.

O estudo avaliou mais de 500 bilhões de impressões de anúncios online e100 milhões de eventos de conversão em todos os dispositivos, como telefones celulares, computadores desktop e tablets.

Crédito da imagem: cortesia de Accenture – Energizing-Global-Growth.

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