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Mais de 60% dos jovens brasileiros desconfiam ao dar dados pessoais na internet

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A 3ª edição da pesquisa Juventudes e Conexões indica que o ambiente educacional ainda é a instituição de referência na vida dos jovens. O estudo aponta que a escola ou faculdade são para 60% dos 1.440 entrevistados, com idades entre 15 e 29 anos, as instituições mais importantes para aprender. A escola também é considerada a mais importante para participar da sociedade por 47% deles, para empreender, por 44%, e para decidir quem quer ser, por 56%. O estudo foi realizado pela Rede Conhecimento Social, com idealização da Fundação Telefônica Vivo e parceria com o Ibope Inteligência.

As pessoas mais importantes na vida dos jovens são o professor e a família. O professor fica em primeiro lugar quando a pergunta é sobre a pessoa mais importante para aprender, com 61% das respostas, e para empreender, com 45%. A família é mais importante para participar da sociedade para 43% dos participantes, e para decidir quem quer ser, para 49%.

O celular é o principal meio de acesso à internet, mas o estudo mostra que outros dispositivos começam a ganhar espaço, entre eles, o vídeogame com 19% e a TV que pulou de 6% para 31% em dois anos. Nas classes A e B, os relógios inteligentes aparecem com 2%. Mas o grande ponto de atenção segue sendo a sala de aula. E, como diz o diretor da Fundação Telefônica Vivo, Americo Mattar, os jovens deram um recado forte: os professores são a grande referência e a inclusão tecnológica está longe de ser a de levar a tabuada para o Power Point.

“O professor não será descartado pela tecnologia. Ao contrário do que se pensa a Internet não vai substituir o professor na educação tanto que mais da metade dos jovens quer o professor como mediador do mundo online e do mundo real”, relata o executivo. Os temas educação, empreendedorismo, comportamento e participação social formaram os quatro eixos da pesquisa, feita em 2018. E há pontos significativos no estudo: 54% dos jovens estão muito preocupados com mudanças no mercado de trabalho e com relação à formação deles para as profissões do futuro. Quase metade – 48% – disse que não são estimulados a serem empreendedores, ou seja, de criarem oportunidades de sobrevivência pela rede.

O levantamento também mostra a relação de amor e ódio dos jovens com a Internet. Cerca de 30% afirmam que a Internet fez com que eles melhorassem suas relações humanas, mas 57% assumiram que a ansiedade foi agravada com a Internet. Além disso, 65% afirmaram que exposição da intimidade piorou, além disso mais da metade – 54% – não se sentem seguros na internet e 64% deles desconfiam ao fornecer dados pessoais para compras e cadastrados.

Um dado também significativo: 59% dos jovens não se sentem ouvidos e representados nos movimentos e partidos políticos e para eles a internet nao está resolvendo os problemas da sociedade e que, sozinha, a internet nunca será uma solução para as questões da sociedade. “O estudo foi feito no período eleitoral de 2018, com o país muito dividido, e a percepção dos jovens se agravou”, completa Mattar, da Telefônica Vivo.

As redes sociais são vistas como importantes para participar da sociedade (32%), empreender (25%), mas não tão relevantes para decidir quem quer ser (17%) e para o aprendizado (16%). Embora redes sociais ocupem grande parte do uso da internet, sites temáticos e plataformas especializadas são ainda vistos por jovens como fontes importantes para construção de referências. Do total, 97% acessa ao menos uma rede social, mas 80% deles cria ou posta conteúdos. Os jovens sentem que hoje fazem uso mais diverso das redes (têm mais perfis e dividem atenção entre elas) e exploram suas ferramentas (como stories e lives, filtros, etc).

Espontaneamente citam como as principais redes acessadas o Whatsapp, Instagram, Youtube, Facebook – Whatsapp, considerado espontaneamente uma rede social pelo jovens, é consenso que todos usam, como principal meio para se relacionarem com amigos e família ou para trabalho; Youtube é o lugar para aprender, utilizado especialmente como fonte de tutoriais e videoaulas sobre qualquer assunto, stand-up,  filmes e divulgação do próprio trabalho; Instagram é o atual “queridinho” dos jovens, com postagens mais pessoais e onde dizem seguir perfis por afinidade, independente de conhecerem, inclusive personalidades, pois se sentem mais próximos, além de utilizarem como divulgação de trabalhos; no Facebook, não se sentem muito à vontade para postar o que querem e o que pensam, especialmente por terem muitos familiares e conhecidos lá, além de acompanhar páginas de memes e comunidades. 

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