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Estudo propõe estratégia para país produzir semicondutores

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Este mês, o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) deve publicar um estudo sobre aplicações tecnológicas de semicondutores orgânicos, realizado para o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Coordenado pelo pesquisador Anderson Gomes, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o estudo envolveu 12 especialistas, entre cientistas, empresários e economistas, que trabalham desde setembro do ano passado para produzir um documento detalhado e, nas palavras de seu coordenador, propositivo.

O grupo levantou as competências nacionais na área, comprou estudos sobre o mercado internacional, participou de conferências na Ásia, nos Estados Unidos e na Europa. O levantamento organizado pelo CGEE revela com clareza que há uma oportunidade que o Brasil pode aproveitar nesse campo. Embora a área seja considerada recente, já há aplicações tecnológicas em produção, mesmo sendo ainda em fase inicial de desenvolvimento.

"O estágio internacional do mercado e das tecnologias que identificamos mostra que há uma oportunidade para o país. Chegamos a uma proposta para o aproveitamento dessa oportunidade ? em que nichos entrar, como entrar e quanto vai custar para entrarmos, nos próximos quatro anos. O estudo é propositivo", explicou Gomes.

O levantamento mostra que o investimento já realizado pelos diversos níveis de governo, de 1995 até os dias atuais, em linhas de pesquisa ligadas a semicondutores orgânicos, chega a R$ 22,6 milhões. O Instituto Multidisciplinar de Materiais Poliméricos, com sede em São Carlos, no interior de São Paulo, recebeu a maior fatia de recursos, R$ 9 milhões no período de 2001 a 2007. Em torno dele, concentram-se cerca de 140 pesquisadores, sendo mais de 60 doutores, de 17 instituições das cinco regiões do país.

O projeto da lingua eletrônica, sensor baseado em semicondutores orgânicos desenvolvido na Embrapa Instrumentação Científica, também em São Carlos, recebeu investimento de R$ 2 milhões. Outro projeto coordenado UFPE na área de sensores, o Nariz Eletrônico, recebeu R$ 3 milhões do governo e da Petrobras.

Para outras linhas de pesquisa relacionadas à área, o investimento alcançou R$ 5 milhões. O estudo destacou que, para a formação de recursos humanos para a área, o dispêndio estimado chegou a R$ 3,6 milhões de 2000 a 2006.

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