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CSU Card System passa a negociar ações na Bovespa

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A CSU Card System, empresa que administra 12,8 milhões de cartões de crédito e detém 44% do mercado brasileiro, terá ações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a partir de maio. A companhia está no chamado ?período de silêncio?, determinado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para evitar especulações no mercado ante do lançamento de suas ações.

Entretanto, em prospecto preliminar, a CSU havia divulgado a intenção de emitir 18,9 milhões de ações ordinárias (primárias e secundárias), totalizando R$ 370 milhões. A estratégia é lançar um lote de 5,6 milhões de novos papéis e mais 13,4 milhões ações que estavam em poder da River Charles Holding Company, que detinha o controle de 83% do capital da empresa e que vendeu parte dessa participação, ficando 46% das ações. No documento, a CSU adiantou que, caso a demanda supere as expectativas, há a possibilidade de ser emitido um lote complementar de até 2.841.438 ações.

A CSU é a quarta empresa detentora do título ?Empreendedor Inovar? a ingressar na Bovespa. O título inovar é conferido às empresas que participam do Fórum Brasil Abertura de Capital, promovido pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), do MCT, e pela Bovespa, com o objetivo de oferecer aos empresários a oportunidade de apresentar estratégias de crescimento a instituições financeiras e investidores institucionais, como corretoras de valores, bancos de investimento, fundos de pensão e gestores de fundos. As outras que encaminharam à CVM pedido de abertura de capital foram a Company, a Lupateh e a Datasul.

Em quatro edições, o Fórum apresentou 15 empresas. O fórum também ajuda na viabilização de investimentos em Private Equity, com aporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ? a Lupatech, por exemplo, recebeu R$ 39 milhões e a Microsiga, R$ 40 milhões.

O ingresso da CSU na Bovespa se dará no Novo Mercado, segmento destinado a companhias comprometidas com a adoção de práticas diferenciadas de governança corporativa. Os papéis vendidos pela empresa respondem por 39% do seu capital, acima dos 25% exigidos. Já os recursos obtidos com a emissão de ações, que devem ficar em cerca de R$ 88 milhões líquidos, serão usados para reforçar o caixa da empresa e financiar investimentos.

A oferta será feita no Brasil e no exterior. No mercado local, 10% dos papéis estão reservados para pequenos investidores. O período de reserva começa em 17/4 e termina no dia 26. No dia 27, será definido o preço de venda das ações. Os bancos coordenadores da operação são o Credit Suisse e o Pactual.

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