As operadoras de telefonia móvel Claro, Tim e Vivo arremataram a rede da Oi leiloada nesta segunda-feira, 14/12. O montante negociado foi de R$ 16,5 bilhões, sendo R$15,744 bilhões correspondem ao preço base da oferta e R$ 756 milhões se referem a serviços de transição a serem prestados por até 12 meses pelo Grupo Oi às compradoras. Além disto, há a contrapartida pelo Contrato de Capacidade de transmissão de dados na modalidade take-or-pay, cujo VPL corresponde a R$ 819 milhões.
A Vivo informou ao mercado no início da noite que adquiriu 33% do negócio, em um contrato da R$5,5 bilhões.
A alocação dos aproximadamente 10,5 milhões clientes, de acordo com a base de acessos da Anatel de Abril/20, considera critérios que privilegiam a competição entre as operadoras presentes no mercado brasileiro.
A efetivação da aquisição pelas Compradoras está sujeita a determinadas condições precedentes usualmente aplicáveis a este tipo de transação e previstas no Contrato, além da anuência prévia da Anatel e aprovação pelo CADE, bem como, se aplicável, será submetida à assembleia geral de acionistas da Companhia. Espera-se que a transação seja efetivada, com a transferência das ações da SPE para a Companhia e o correspondente pagamento, no decorrer do ano de 2021.
Esse é o terceiro leilão de ativos da operadora. No final de novembro, a própria Highline adquiriu as torres da Oi por R$ 1,06 bilhão, enquanto a Piemont Holding levou os data centers com uma proposta de R$ 325 milhões. A Oi agora planeja focar na sua oferta de fibra óptica e banda larga.