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Com automação, CSN projeta otimizar em até 20% o monitoramento de máquinas móveis

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Otimizar processos e proporcionar inteligência de dados para geração de economia de recursos e tomadas de decisões assertivas. Com essa premissa em mente, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) apostou na tecnologia da GaussFleet, plataforma SaaS de gestão de máquinas móveis para siderúrgicas. Como resultado, a Companhia conseguiu projetar uma otimização de até 20% na medição de disponibilidade e taxa de utilização de suas máquinas para logística rodoviária interna.

O projeto foi liderado por Felipe Spiri e Bernardo Hamaoui, da CSN Inova (plataforma de inovação da CSN, em conjunto com as gerências operacionais responsáveis pela gestão de equipamentos rodoviários e ferroviários na Usina Presidente Vargas) e por Paulo Vitor, colaborador então responsável pelo Centro de Controle Operacional.

A área já tinha um histórico de tentativas de aplicações inovadoras, mas que barravam por dificuldades diversas. Com o apoio da CSN Inova, conseguiram diagnosticar bem o desafio e implementar um piloto que contou com aplicação das soluções de telemetria avançada, IOT e Geoprocessing da GaussFleet em 40 máquinas, de um total de 500, na cidade de Volta Redonda (RJ), além do software de gestão das máquinas.

“Para começar esse projeto, fizemos internamente um diagnóstico das principais dores e indicadores do nosso processo no momento. Após fecharmos essa análise, voltamos o olhar para o mercado, em busca de uma startup que pudesse nos ajudar na automação da gestão das nossas máquinas. O desafio foi grande, pois quase nenhuma apresentava uma solução plug n’ play ou que tivesse as customizações necessárias. Depois de pesquisarmos várias soluções diferentes, chegamos na GaussFleet, notamos uma ótima aplicação da solução às nossas dores e começamos o projeto”, comenta Bernardo.

Ao todo foram quatro meses de piloto, com atuação cirúrgica da GaussFleet e acompanhamento da CSN INOVA. Por meio da plataforma de gestão de frotas fora de estrada da startup, foi possível analisar alguns indicadores, como a medição de combustível, para entender se há desperdício, não só do ponto de vista do custo, mas também de emissão de CO2. Com a aplicação da ferramenta o processo de gestão de produtividade dos ativos teve projeção de otimização em cerca de 20% e o fechamento da medição cairá de 30 dias para aproximadamente três, eliminando também o uso excessivo de papel, que chegava a cerca de 40 mil/ano.

“Na indústria é necessário um maior acompanhamento, entender de fato o que deve ser feito e quais são os processos que se encaixam em cada projeto, principalmente na logística rodoviária. Estamos muito animados com o resultado desse piloto e a sinergia com a equipe da CSN e da CSN INOVA foi incrível, pois todos entendem as dores do setor e como aplicar tecnologia e inteligência de dados para gerarmos insights realmente ricos em todo esse ecossistema. Outro fator relevante identificado no piloto é o suporte que conseguimos dar ao compliance, evitando o risco de erros humanos na aferição de dados”, afirma Vinicius Callegari, Co-fundador da GaussFleet.

A expectativa é que o projeto passe a ser ampliado para toda a usina, com implementação de ferramentas de telemetria que possam otimizar diversos pontos da cadeia produtiva em Volta Redonda (RJ). Após esse período, há a possibilidade da aplicação das soluções da GaussFleet para outras unidades da Companhia. Além disso, a medição de disponibilidade é de aprimoramento de entre 10% e 20% em todas as máquinas, com relação a medição analógica.

“No decorrer de dez anos de experiência em logística interna (inbound) em siderúrgicas liderando times de controle e otimização, já utilizamos diversas soluções de mercado no que diz respeito à rastreamento e monitoramento de equipamentos, e sempre encontramos dificuldades em realizar a gestão de forma centralizada e digital, ou seja, sempre tivemos que manter vários processos de gestão sendo realizados em diferentes lugares e dependentes de papel e do bom senso do time de campo. Por meio do piloto realizado com a GaussFleet, vimos na prática que é possível a centralização e digitalização total dos processos, elevando assim o nível da gestão, bem como abrindo portas para a tão desejada otimização do parque de equipamentos e a melhoria do atendimento aos usuários”, finaliza Paulo Vitor, colaborador então responsável pelo Centro de Controle Operacional da CSN.

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