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Uma ferramenta estratégica para as empresas emergentes

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Uma das características marcantes da evolução dos negócios nas ultimas décadas é a especialização crescente. Até os mais sólidos grupos econômicos foram levados a optar por aqueles produtos ou serviços nos quais apresentavam competitividade destacada. A redução das barreiras comerciais e a cultura globalizada varreram do mapa as antigas reservas de mercado. Hoje, praticamente qualquer produto ou serviço conta com competidores internacionais. Isso evidenciou o que já se sabia desde Darwin, “sobrevivem aqueles que mais rapidamente se adaptam às mudanças”, ou também, aqueles que buscam a especialização e focam suas energias e recursos no que sabem fazer melhor.

Essa realidade levou as empresas a focarem seus recursos na atividade-fim, gerando um aumento acelerado das chamadas atividades terceirizadas, o outsourcing, através das quais a empresa conta com especialistas externos para desempenhar certas funções que não sejam a sua razão de existir. A terceirização proporciona enormes ganhos adicionais e flexibilidade, o que pode significar redução de custos fixos e de necessidades de investimentos.

Hoje em dia, praticamente todas as empresas contam com processos terceirizados, envolvendo desde a segurança até a produção. Nos últimos 20 anos, diversas empresas passaram a terceirizar atividades de processamento, entre elas, obrigações fiscais e contábeis, folha de pagamento, processamento de pagamentos e faturamento. Isso passou a demandar profissionais especializados e atualizados em legislações, aumentando a segurança administrativa e diminuindo os riscos de multas e passivos.

A hora da verdade
No mercado brasileiro surgiu um fator adicional. Pequenos e médios empresários expostos à globalização identificaram excelentes oportunidades de expansão dos seus negócios, associando-se a empresas globais, abrindo o capital ou simplesmente vendendo o negócio. Em várias situações essas empresas não contavam com um adequado sistema de geração de informações contábeis e financeiras, que lhes permitisse comparar a rentabilidade, custos de financiamentos e outros fatores críticos, com os seus competidores externos. Em outros casos, existia a convivência com um ambiente de elevados riscos fiscais.

No momento da inserção real no ambiente globalizado aparecem os custos invisíveis de se ter controles inadequados, na forma de redução do valor da empresa em uma transação ou associação.

A terceirização de processos de suporte surge como uma alternativa para elevar o ambiente de controles das empresas emergentes e colocá-las no nível das empresas globais, com significativa redução de necessidades de investimento em estrutura.

Embora a terceirização traga diversos benefícios, o processo precisa ser implementado levando em consideração um contexto amplo dos negócios da empresa. Essa foi a conclusão de um estudo realizado pela Deloitte finalizado no início de 2008, no qual foram entrevistados 300 executivos seniores de várias empresas localizadas nos EUA, Canadá, Reino Unido e Alemanha. É preciso ter em mente que não basta terceirizar uma operação ou processo – é necessário encontrar parceiros que sejam capazes de oferecer soluções integradas e avançadas, permitindo às empresas emergentes melhorar a gestão de seus processos de negócios. E, com isso, estarem aptas a buscar clientes, aonde quer que eles estejam.

* Luiz Costa é sócio-líder da área de Outsourcing da Deloitte

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