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Satyam quer dobrar faturamento no Brasil

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A Satyam Computer Services, quarta maior empresa indiana de terceirização de serviços de TI em vendas, quer dobrar a seus resultados no Brasil, que atualmente representam 1% do faturamento global da companhia, de US$ 1,5 bilhão no ano fiscal de 2008. O objetivo da companhia é elevar a receita no país de US$ 15 milhões, no último ano fiscal, para US$ 30 milhões.

"O mercado brasileiro de TI está em um momento de forte crescimento e está amadurecendo muito. Os investimentos tendem a ser maiores, gerando uma grande oportunidade. Hoje ele já representa grande parte da minha receita da América Latina", frisou Ram Mynampati, presidente da Satyam, que está em visita ao Brasil. Ele observou que o país é responsável por 75% dos resultados da companhia na América Latina, sendo que, enquanto os negócios no mercado brasileiro respondem por 1% do seu resultado global, a América Latina representa 1,5%.

Enquanto o Brasil sobe nos resultados da empresa indiana, os Estados Undios vão perdendo espaço. Há um ano, os EUA eram responsáveis por 60% de todos os negócios da empresa, participação que caiu para 50% neste ano. No Brasil, a Satyam conta com 13 clientes, entre eles Camargo Corrêa, Invista, NGK, NET, Contax, DHL, WestLB, Bradesco e Unibanco.

Para atingir a meta de crescimento no Brasil, Mynampati diz que a Satyam vai aumentar a capacitação profissional e o número dos seus funcionários no país. Com cerca de 150 funcionários atuando em seus dois centros globais de desenvolvimento – instalados na capital paulista e em Londrina, no Paraná –, a empresa pretende contratar mais colaboradores, principalmente para o centro de Londrina, que hoje conta com cerca de 30 funcionários e tem capacidade para mil pessoas, com a meta de ter centenas de profissionais no Paraná. Já o centro de São Paulo conta com 150 colaboradores.

Além disso, passa pelos planos da companhia indiana construir um novo centro global no Brasil no futuro. "Estamos investigando outras regiões do país para a construção de sites. O plano é crescer. Na Índia, por exemplo, temos sites atuando em cada região do país", comentou Ideval Munhoz, presidente da Satyam no Brasil. A empresa também planeja construir novos centros de desenvolvimento na América Latina.

Sobre a crise mundial, apesar de considerá-la dramática, Mynampati afirmou que ainda não sabe quais serão seus reflexos para os negócios da empresa, mas avalia que os impactos não serão grandes. "Realmente estamos preocupados com a atual situação, mas ainda teremos de esperar um pouco para saber como a atual crise poderá interferir nos nossos negócios. Teremos algum impacto, mas não em grandes proporções, já que os clientes financeiros não têm uma participação muito relevante na nossa receita", ponderou o executivo. Entre os clientes financeiros da Satyam está o quebrado Lehman Brothers, até então o quarto maior dos Estados Unidos.

Em relação a aquisições, o executivo apontou que esta continuará sendo uma estratégia da Satyam, que nos últimos tempos comprou mais de cinco empresas. A companhia está em busca de adquirir empresas que adicionem novas soluções para complementar sua oferta e participação de mercado.

"Estamos em busca da empresa certa, em relação a custo e benefício. Temos algumas negociações, mas nada fechado", apontou Mynampati, ressaltando que aquisições de outras empresas também são importantes para a Satyam marcar presença em países que não atua ou aumentar naqueles em que tem pequena participação.

O executivo apontou que o atual cenário de TI no mundo é favorável a empresas de outsourcing já que a maior complexidade da tecnologia e dos processos faz com que as empresas optem por terceirizar em maior volume suas áreas de TI, em busca de maior qualidade e agilidade dos resultados.

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