A BT Global Services, divisão da British Telecom que atua na prestação de serviços de outsourcing de TI e telecomunicações, alcançou faturamento de US$ 268 milhões no ano fiscal encerrado em 31 de março de 2008, com um crescimento de 34% comparado ao ano anterior.
O Ebitda foi de US$ 35,4 milhões, com um crescimento de 20%. O Brasil, segundo o vice-presidente da BT para a América Latina, João Macias, contribuiu com 50% do resultado da companhia, sendo que a Comsat, adquirida em junho do ano passado, é responsável por 70% da receita na América Latina.
Atendendo empresas globais e grandes companhias regionais, o principal cliente no Brasil é a Caixa Econômica Federal: a BT fornece comunicação para 9 mil pontos da Loteria Federal. Outros clientes importantes na região são a Inbev, Fiat, Reuters, Crédit Suisse, Novartis e Pepsico. Em agosto a BT perde o contrato do Gesac, do Governo Federal, que escolheu um outro fornecedor, mas o fato não afetará os resultados, segundo Macias.
A América Latina foi a segunda região em que a BT Global Services mais cresceu no mundo, atrás apenas da Ásia-Pacífico com crescimento de 115%. A Europa e Estados Unidos cresceram 27% e 20% respectivamente.
O Brasil conta com um dos quatro centros de global sourcing da BT no mundo, localizados em São Paulo, Índia, Budapeste e China, para terceirização de serviços de TI. A empresa presta serviços de comunicação com rede IP/MPLS e satélite, mobilidade, comunicação unificada e infra-estrutura em geral.
Mundialmente a BT Global Services faturou US$ 15,6 bilhões com crescimento de 10% sobre o ano passado. O Ebitda foi de US$ 1,7 bilhão com crescimento de 13%.
