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Curso gratuito on-line do Sebrae gera novos negócios

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Cerca de 14% de 67.441 alunos que cursaram o ?Iniciando um Pequeno Grande Negócio pela Internet? (IPGN), oferecido pelo Sebrae, abriram negócio próprio ao final da aprendizagem. Os dados são da pesquisa de impacto realizada com participantes que concluíram o curso, há pelo menos seis meses.

A pesquisa é feita com envio de questionário para o e-mail dos ex-alunos e o objetivo do levantamento é identificar, ao longo do tempo, o nível de aproveitamento do curso para o desenvolvimento de empreendedores e novos negócios.

O estudo mostra os resultados obtidos na quarta etapa de coleta de dados, realizada no período de maio a junho de 2005. A pesquisa foi enviada para todos os que concluíram o curso: 118.113 pessoas, no período de maio de 2001 a janeiro de 2005. Desses, 67.441 participantes responderam à pesquisa correspondendo a 57,10% do total de ex-alunos.

Entre as propostas da pesquisa estava a análise de quantos novos negócios surgiram após o curso, levando em conta o índice de mortalidade e o desempenho dos empreendimentos, a identificação de mudanças e melhorias no processo de gestão empresarial de alunos que já possuíam uma empresa e a proposta de auto-avaliação quanto ao comportamento empreendedor e da viabilidade de uma idéia de negócio ou de um negócio já existente.

De acordo com Mirela Malvestiti, gerente da Unidade de Capacitação Empresarial do Sebrae, as informações permitirão avaliar a efetividade do curso, além de servir de orientação para melhorias no processo de ensino-aprendizagem otimizando, ainda mais, os recursos e esforços investidos.

A pesquisa revelou um aumento da procura do curso por pessoas que já possuíam um empreendimento. As justificativas para o fato seriam a ausência de um plano de negócios e de um planejamento adequado antes da abertura do empreendimento. Em 2001, 21% dos participantes já tinham negócio aberto e, ao longo dos anos, esse percentual cresceu gradativamente, até chegar a 27,4% em 2005.

Para as pessoas que já tinham um negócio, 45% declararam que tiveram aumento de faturamento após o curso e 25% aumentaram o número de funcionários. Outro dado interessante é que 45% declararam ter feito e utilizado o plano de negócios, além de outros 10% que fizeram plano de negócios para outro empreendimento.

Do público que abriu um negócio após participar do curso, foi constatada uma taxa de sobrevivência de aproximadamente 88%. Dos negócios que continuam abertos, 26% têm menos de um ano, 52% tem entre um e dois anos e 22% mais de dois anos. Desses, 47% elaboraram o plano de negócios anteriormente e continuaram a utilizá-lo.

A pesquisa também buscou informações sobre a relação dos pesquisados com a questão de financiamento. Do total, 13,77% disseram que buscaram financiamento, dos quais 40% para capital de giro e 60% para investimento. Das pessoas que buscaram financiamento, 70% afirmaram ter encontrado dificuldades. A que mais se destacou foi a de exigências para o financiamento, como burocracia e documentação, com 25% de indicações. A falta de capital próprio foi a maior dificuldade para 18%, a taxa de juro para 15% dos pesquisados, e a falta de garantias para 11%.

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