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Desoneração: representantes dos 17 setores entram em rota de colisão com o governo

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A presidente da Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e Informática (Feninfra), Vivien Mello Suruagy, afirmou que é preocupante a declaração do governo federal, em ato neste 1º de maio em São Paulo, sobre a política de desoneração da folha dos salários dos 17 setores que mais geram emprego no País.

“A desoneração não é um benefício para ricos, mas a forma que o Brasil encontrou para criar milhões de empregos”, disse a presidente. “Vários postos de trabalho formal só existem porque, na última década, as empresas puderam optar por recolher sobre o faturamento e não sobre a folha. Desoneração não é deixar de pagar tributo, mas pagá-lo conforme a capacidade contributiva da empresa contribuinte”, complementou.

Contrária à fala do presidente, Vivien Suruagy ressaltou que reoneracão não vai gerar mais arrecadação para o governo e sim criar desemprego e pedidos de benefícios sociais. “O impacto será negativo para as contas públicas. Muitas empresas irão quebrar e milhões de empregos serão perdidos com o fim dessa política”, destacou.

Vivien Suruagy ressaltou ser ainda mais grave que as empresas afetadas, na área da Feninfra, são as que mais empregam mulheres, jovens no primeiro emprego e que geram empregabilidade em áreas pouco desenvolvidas e industrializadas.

“É preciso deixar o discurso ideológico de lado e entender que a política da desoneração não é para benefício de ricos, mas para o desenvolvimento econômico e social do Brasil e de toda a sociedade!”, salientou. “Essa vitória aparente do governo no judiciário significará a triste derrota para milhões de trabalhadores”, finalizou.

Já a Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais) veio a público com números, divulgando dados de empregabilidade para as mulheres nos 17 setores desonerados pela legilação.

Segundo a entidade, os 17 setores empregam 2,50 milhões profissionais com carteira assinada e nos primeiros 2 meses do ano houve a geração de 40 mil novos empregos femininos.

Em nota, a entidade resume que “234.811 empregos não teriam sido criados para elas sem a Desoneração da Folha, no período de janeiro de 2020 a fevereiro de 2024. No fim, a política possibilitou 17,5% de crescimento no número de mulheres com empregos formais”.

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