Publicidade
Início Blogueria Segurança de dados: régua que mede a reputação das empresas

Segurança de dados: régua que mede a reputação das empresas

0
Publicidade

Sabe-se que, para se mostrarem sólidas, modernas e confiáveis, as empresas precisam estar atualizadas no cumprimento das leis. Isto é verdade não apenas para que evitem multas ou mesmo outros tipos de penalizações, mas sobretudo para que possam manter a boa reputação no mercado nacional e internacional, diante de parceiros, clientes e dos seus próprios colaboradores.

Vigente desde setembro de 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma legislação que veio para trazer transparência e responsabilidade no uso de dados pessoais. Embora siga exigindo nos últimos anos grandes ajustes e adaptações por parte de organizações de todos os portes, é inegável que ela seja benéfica para a sociedade e para as empresas, pois visa garantir o direito fundamental de resguardar informações privadas, adaptado à questão dos dados.

Proteger as informações dos clientes vai ao encontro da necessidade cada vez maior de proteger as informações das empresas e a saúde dos negócios num mundo no qual as ameaças e invasões de sistemas não param de crescer. Conforme a Fortinet, especializada em cibersegurança, o Brasil recebeu 88,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2021, alta de 950% em comparação a 2020.

Nesse contexto, é importante contar com um time especializado em dados e segurança, capacitado para criar uma arquitetura de dados que seja, ao mesmo tempo, eficiente e segura. É importante ressaltar que, através da análise de dados e do bom gerenciamento dos mesmos, todos os processos dentro de uma organização podem ser beneficiados e otimizados.

Uma boa governança implica em organizar informações, compreendendo quais são os dados críticos da empresa, realizando um mapeamento dos fluxos de dados sensíveis e impondo maior restrição e segurança para áreas específicas.

Um gerenciamento adequado de dados funciona, na prática, como um mapa que torna um conglomerado de dados dispersos e caóticos em informações inteligíveis. Além de possibilitar a criação de planos e estratégias para trazer mais resultados, também é capaz de identificar problemas, comportamentos de risco e elaborar alertas de ataques.

Hoje temos a possibilidade de investir em tecnologias de governança de dados robustas e potentes, capazes de serem implementadas de modo customizado, atendendo às necessidades de cada organização em particular. Ferramentas de análise de dados sofisticadas, que usam recursos de inteligência artificial e aprendizado de máquina (machine learning), também já podem e devem ser utilizadas para fins de proteção de dados e cibersegurança.

Elas são capazes, por exemplo, de criar alertas de acessos irregulares e comportamentos fora do padrão, permitindo antecipar ações de controle e mitigação de riscos. Com relação aos dados capturados junto às redes, como firewall e serviços de nuvem (cloud providers), é possível construir, com ferramentas de análise de dados, visões que estejam associadas a ações imediatas e que precisam ser tomadas. Inclusive, é possível automatizar estas ações e comunicar, de forma instantânea, todos os membros da equipe envolvidos naquele processo.

Assim como estão se consolidando valores e práticas de ESG entre indústrias e empresas, a questão da privacidade de dados e da cibersegurança também já adquiriu maturidade e será cada vez mais cobrada por autoridades, clientes e parceiros de negócio. Mais do que se adequar à lei, é preciso entender o panorama caótico, de ataques e riscos cibernéticos de todos os tipos e níveis de sofisticação.

A proteção de dados precisa ser prioridade e, como tal, elaborada de forma customizada para cada empresa. Exige investimentos em capacitação, gerenciamento de dados e assimilação das regras e da legislação. Para tanto, não basta que as empresas sigam fielmente a LGPD – é preciso ir além e ter o domínio dos seus dados para estar a par do desafio. Tal postura revelará quais são as empresas mais preparadas, comprometidas e, como consequência, com melhor reputação.

Adriano Chemin, vice-presidente da Tableau Software para a América Latina.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Sair da versão mobile