Publicidade
Início Newsletter (TI Inside) Brasscom: União perderia R$ 2,5 bi sem a Desoneração da Folha de...

Brasscom: União perderia R$ 2,5 bi sem a Desoneração da Folha de Pagamentos

0
Publicidade

O governo federal tem tratado a política de Desoneração da Folha de Pagamento como um gasto fiscal – condicionando a prorrogação da política à aprovação, por exemplo, da Proposta de Emenda à Constituição 23/2021, a PEC dos Precatórios. De acordo com estudo da Brasscom, entretanto, ao mesmo tempo em que há uma renúncia fiscal de R$ 10,41 bilhões, também está atrelada à desoneração uma arrecadação compensatória de R$ 12,95 bilhões.  

Esses números, segundo a Brasscom, demonstram que não se pode falar em comprometimento do espaço fiscal, pois, na prática, a desoneração gera um saldo positivo de R$ 2,54 bilhões.  

No relatório, a associação analisou a performance dos 13 setores que foram reonerados em 2018 e aplicou seus percentuais aos 17 setores atualmente desonerados. Apenas em 2020, sem a desoneração, a arrecadação do INSS seria R$ 4 bilhões menor. A União também deixaria de arrecadar R$ 3,56 bilhões do FGTS; R$ 1,38 bilhões do IRPF; e R$ 2,30 bilhões de PIS/Cofins gerada pelo consumo das famílias que têm membros empregados nesses setores.  

O estudo contabiliza, ainda, R$ 1,62 bilhão referente à majoração da alíquota da Cofins-Importação. A Lei 13.670/2018 instituiu, o aumento de 1% do imposto, incidente sobre os produtos relativos aos setores desonerados, a fim de compensar parte da desoneração. No entanto, nem a arrecadação dessa alíquota, nem a arrecadação decorrente do impulsionamento do emprego e da renda têm sido contabilizadas pelo governo.  

“Quando comparamos os números da arrecadação compensatória com os valores que a Receita Federal apontou, em 2020, como ‘gasto fiscal’ com a desoneração da folha, fica claro que a prorrogação dessa política é essencial para o país”, afirma o presidente executivo da Brasscom, Sergio Paulo Gallindo. “Além de não caracterizar restrição de espaço fiscal, a desoneração promove a manutenção do emprego e estímulo à contração de milhares de brasileiros, em um momento em que precisamos impulsionar a retomada da economia”, conclui.  

Confira aqui o estudo na íntegra.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Sair da versão mobile