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Outsourcing: a regra dos 80/20

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Basta fazer as contas para chegar à conclusão de que os custos de manter alguns serviços “in house” estão mais altos a cada dia. Em contrapartida, os benefícios da terceirização no segmento de infra-estrutura predial e
tecnologia são bastante atraentes. Ainda assim, muitos executivos conservam a idéia de que poderão perder o controle da companhia em sua totalidade ao contratarem empresas especializadas em serviços de apoio.

De fato, há 15 anos, mais ou menos, esse era um problema recorrente. Grandes empresas que terceirizavam serviços com diversos fornecedores, sem adotar rígidos critérios de seleção, acabavam sentindo ‘na pele’ os resultados da
terceirização ao se deparar com a falta de controle e informação.

Felizmente, hoje em dia isso é cada vez mais raro de acontecer, embora haja um número bastante alto de pequenas empresas prestadoras de serviços especializados, principalmente em TI, nem sempre aptas a oferecer mão-de-obra altamente qualificada e tecnologia de ponta.

Quando nos baseamos na Lei de Pareto, ou princípio dos 80/20, constatamos que 80% dos resultados são produzidos por 20% dos esforços. Por outro ângulo, 20% dos resultados absorvem 80% de esforços – o que não é nada bom para os negócios. O ideal, partindo desse ponto de vista, é concentrar forças naquilo que resultará no maior retorno para a empresa. É nesse ponto que a terceirização ganha importância e passa a fazer parte da estratégia das corporações.

Uma das grandes vantagens do outsourcing é a tendência de oferecer um vasto menu de serviços, proporcionando ao cliente o benefício de concentrar o diálogo, as negociações e a supervisão com um único fornecedor. Hoje, com um simples sistema de monitoramento resolvemos pendências de diversos setores e serviços necessários para a manutenção de sua empresa, descartando a
ultrapassada sensação de perda de controle.

É o caso do NOC, que, a partir de telas de alta resolução interligadas à rede de gerenciamento do data center da empresa, permite controlar atualmente mais de 200 servidores físicos e 580 serviços em tempo real. Trata-se de um ‘grande guardião’, emitindo alertas de falhas ou possíveis interrupções de links, roteadores e servidores, permitindo agilizar correções realizadas remotamente, além de reduzir consideravelmente a
incidência de problemas.

Mesmo com a regra dos 80/20 bem entendida, ainda há quem se pergunte: quais são os ganhos de se contratar uma empresa de tecnologia ao invés de optar pelos serviços “inhouse”? A resposta é simples: custos diretos, indiretos e oportunidades.

Os custos diretos se referem à contratação de mão-de-obra, com todos os encargos e responsabilidades salvaguardados pelas leis trabalhistas; depreciação de equipamentos e tecnologias; gastos relacionados aos veículos utilizados pelas equipes de manutenção rápida; investimentos prediais, em conformidade com critérios como infra-estrutura e segurança.

Produtividade é um custo indireto que salta aos olhos. Na medida em que sua empresa não será responsável por resolver problemas relacionados à tecnologia, bem como deixará de investir em determinadas novidades de
mercado, nem mesmo recrutar, treinar e supervisionar serviços de apoio,terá um ganho quase imensurável.

A regra 80/20 é um excelente modelo para que as empresas se concentrem ao máximo no seu core business – buscando novas oportunidades de crescimento – e terceirizem todos os serviços de apoio que até então consumiam tempo,
investimento, espaço e mão-de-obra, embora contribuam para aumentar a competitividade e melhorar a performance como um todo.

Ezequias Sena, consultor de TI, é diretor administrativo ecomercial da On Line Brasil.

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