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AMD aposta na América Latina para retomar crescimento

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Pressionada para apresentar resultados financeiros mais sólidos, a fabricante de chips AMD pretende adotar uma estratégia mais agressiva na América Latina, apoiada no crescimento econômico dos países emergentes. A companhia informou nesta quinta-feira, 7, que o objetivo neste ano será ampliar a participação no chamado mercado de alto volume – que consome grande quantiade de chips -, fugindo das vendas para nichos, como acontece atualmente, para tentar recuperar as vendas.
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 7, a AMD disse que vai parar de rotular seus chips apenas por características técnicas para adequar as vendas às necessidades do usuário médio, sem conhecimento técnico. Para isso, a empresa vem passando por uma reestruturação em sua estratégia de marketing, ao mesmo tempo em que aposta no crescimento do consumo de PCs nos mercados emergentes.
Segundo o diretor mundial de gestão de negócios da AMD, Hans Erickson, o meio encontrado para dar início ao plano foi nomear executivos locais para todas as operações latinas da empresa, que tem no Brasil o principal mercado. O país, segundo o executivo, é o quinto maior foco de investimentos da AMD e "prioridade absoluta" na região.
Ronaldo Miranda, que acaba de assumir a vice-presidência da AMD para América Latina e Caribe, adianta que sua gestão será marcada por uma mudança radical na posição da empresa perante o mercado. Ele diz que pretende tornar a operação latina da companhia mais agressiva, a fim de abocanhar fatias maiores do mercado local e mostrar que a região, de fato, pode atender a todas as expectativas da direção global da empresa.
Miranda conta que este é o melhor momento para traçar planos ousados, pois a AMD decidiu aumentar sua estrutura no país. Segundo ele, a empresa passou por um período ausente por questões mundiais, referindo-se aos fracos resultados que apresentou durante a crise financeira mundial e dos quais ainda não se recuperou totalmente.
A fabricante registrou lucro de US$ 471 milhões no ano passado, alta de 55% frente as perdas do ano anterior, em decorrência da crise. Desde o segundo trimestre de 2010, a empresa vem aprtesentando resultados trimestrais piores do que os respectivos períodos do ano anterior (veja mais informações em "links relacionados" abaixo).
Sem revelar números – a empresa passa pelo período de silêncio que antecede a divulgação de seus resultados financeiros –, Miranda reconhece que sua meta é ambiciosa, talvez até demais. "É um trabalho de longo prazo", resume.

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