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Gigante japonesa de e-commerce compra a brasileira Ikeda

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A gigante varejista on-line japonesa Rakuten anunciou nesta terça-feira, 7, a compra do controle da empresa brasileira de comércio eletrônico Ikeda. O valor da transação não foi revelado e foi feita por meio da aquisição de 75% do capital da empresa e da manutenção de um percentual de participação na nova companhia dos quatro sócios remanescentes, que permanecem na operação. O negócio marca a primeira investida da companhia japonesa no mercado latino-americano, em mais uma etapa de sua expansão para mercados externos em busca de crescimento.
Avaliada na Bolsa de Valores de Tóquio em US$ 12,7 bilhões, a Rakuten opera como um e-marketplace, site para comércio eletrônico que funciona como intermediário entre varejistas e consumidores (B2C). No ano passado, a empresa comprou a norte-americana Buy.com por US$ 250 milhões e a francesa PriceMinister por 200 milhões de euros (US$ 263,3 milhões). Em outubro, a Rakuten lançou um serviço de vendas online na China, por meio de uma joint venture com a chinesa Baidu.
A meta da empresa no primeiro ano de operação no Brasil é crescer ao menos 40%, ou seja, a mesma taxa de expansão prevista para o setor neste ano, segundo Alessandro Gil, um dos sócios da Ikeda e que assumiu a diretoria de marketing de novos negócios da nova companhia. De acordo com ele, a Ikeda continuará como uma operação independente até que todo o processo de integração seja finalizado. Com uma carteira de 115 clientes atualmente, em que figuram nomes como WorldTennis, Cobasi, Etna e Le Postiche, entre outros, Gil diz que já está em conversações para que essas empresas mantenham a parceria com a Rakuten.
O foco inicial, segundo o executivo, será o Brasil, mas ele não descarta que a empresa venha atuar em outros mercados da América Latina no futuro. Hoje, além de no Japão, EUA, França e China, a Rakuten tem operações em Taiwan, Tailândia e Indonésia.
Em entrevista ao jornal japonês Nikkei, no início deste ano, o presidente da companhia, Hiroshi Mikitani, disse que, com a tendência de disseminação global de compras on-line, o objetivo era acelerar a atuação no exterior, em parte, por meio da aquisição de empresas locais. E como alvos, além de Europa e EUA, ele disse visualizava mercados emergentes como Brasil e Índia. A primeira parte já foi cumprida.

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