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Senadores cobram do governo expansão da banda larga na região Norte

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O Brasil fechou 2014 com 56,8% de domicílios conectados à internet (31,2 milhões), de acordo com dados do Ministério das Comunicações. Até 2018, o Programa Banda Larga para Todos pretende garantir a 95% da população brasileira acesso à internet em banda larga de qualidade por um preço acessível e velocidade média de 25 Megabits por segundo, chegando a 300 milhões de conexões fixas e móveis à internet.

Mas essa realidade ainda está distante. Atualmente, a banda larga brasileira tem velocidade média de 5 Mbps, com cerca de 197 milhões de acessos móveis e fixos. A velocidade e o acesso são mais precários na região Norte, conforme relataram senadores durante a audiência pública promovida nesta terça-feira, 7, pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) da Casa.

“O Plano Nacional de Banda Larga está avançando, está evoluindo, mas eu tenho sido insistente em relação a essa expansão, a esse cuidado na região Norte. Todos os senadores da região reclamam muito aqui, porque a gente observa que a prioridade são sempre as regiões metropolitanas”, disse Ângela Portela (PT-RR).

Para contornar o problema, o governo aposta na ampliação da rede de fibra ótica terrestre, no lançamento de mais um satélite em 2016 (que começará a ser operado em 2017)  e na instalação de 8 mil quilômetros de fibra ótica subaquática nos leitos dos rios da região amazônica.

Segundo o presidente da Telebras, Jorge Bittar, os recursos para investimento do satélite estão absolutamente mantidos, os investimentos para aumentar a capilaridade das nossas redes de fibras óticas também estão assegurados assim como os recursos para nosso cabo submarino. Apesar de vivermos um período de grandes restrições fiscais no país, o que eu registro é que, dado o fato que banda larga é prioridade do governo, ele não sofreu nenhum tipo de sanção, disse.

O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, lembrou que, atualmente, 80% dos acessos estão concentrados em 4% dos municípios brasileiros. “Se considerarmos apenas os acessos com mais de 12 Mbps, 80% estão em 1% dos municípios”, revelou. De acordo com ele, o plano enfocará a expansão das redes de fibra óptica, que atualmente chegam a menos da metade dos municípios brasileiros.

Martinhão ressaltou, ainda, que a manutenção do uso de redes baseadas em longos trechos de cobre apresenta limitações expressivas. O secretário também enfatizou a necessidade de se aumentar a velocidade média da banda larga para garantir às famílias mais acesso à informação, melhor qualificação profissional e acesso a serviços públicos online.

Segundo Martinhão, porém, os ganhos vão além. “Dobrar a velocidade média pode acrescentar 0,3 pontos percentuais ao PIB. Isto é, R$ 16,5 bi a mais no PIB de 2014 (R$ 5,5 tri). Já quintuplicar a velocidade média pode aumentar a renda domiciliar mensal média em até 5,7%. Comparativamente, seria como aumentar R$ 164 na renda de 2013 (R$ 2,8 mil)”. Com informações da Agência Senado e do Minicom.

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