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Acer aposta em notebook ultrafino para enfrentar concorrência

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A fabricante taiwanesa de PCs Acer anunciou o lançamento de uma linha de notebook ultrafino para competir diretamente com a Sony, Samsung e a Fujitsu. A estratégia da empresa para fazer gente aos concorrentes é cobrar a metade do preço dos laptops dessas empresas. Trata-se do Aspire Timeline, notebook leve, com um perfil “esguio” e com bateria com duração de mais de oito horas, que será vendido por menos de US$ 1 mil, comparado com mais de US$ 2 mil da maioria produtos similares. A Apple, por exemplo, lançou no ano passado o Macbook Air, considerado o notebook mais fino do mundo, mas que tem um preço mínimo de US$ 1,8 mil.
Na avaliação de analistas de mercado, o movimento da Acer deve acelerar a “commoditização” do mercado de PCs na sequência do sucesso dos netbooks – laptops ultraportáteis, de baixo custo, concebidos para navegar na internet – que abocanharam mais de um quinto do mercado mundial de notebooks em pouco mais de um ano.
De acordo com o presidente da Acer, JT Wang, a estimativa da empresa com a nova linha de notebooks ultrafinos é obter um crescimento de 30% no número de unidades embarcadas de notebooks neste ano. "Nos próximos dois, os laptops ultrafinos de baixo preço vão abocanhar 50% do mercado global notebooks", disse ele ao jornal britânico Financial Times.
Ele se disse "muito confiante" que a Acer vá conseguir aumentar o número de embarques de notebooks em 25% neste trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado, e que espera ganhar mais dois a três pontos percentuais de participação no mercado mundial neste ano. Para tal, a empresa planeja lançar até 30 novos modelos ainda neste trimestre, mesmo diante do cenário de retração econômica.
Mas analistas são céticos quanto à possibilidade dos laptops ultrafinos se transformarem no mesmo fenômeno de mercado dos netbooks. “É um conceito diferente do netbook, que chegou ao mercado como opção de um segundo computador para o usuário, enquanto este deve ser posicionado como o primeiro PC", disse um analista de Taipei, que pediu para não ser identificado.

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