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Senador quer discutir demissões com Oi

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O senador Paulo Paim (PT-RS) anunciou em plenário que na próxima segunda-feira (13) realizará uma reunião, em seu gabinete, com diretores da Oi e a direção da Federação Interestadual de Trabalhadores em Telecomunicações (Fitel). No encontro, será debatida, especialmente, a questão da manutenção do empregoo dos trabalhadores das empresas, após a compra da Brasil Telecom.
Paim informou haver recebido um documento assinado pelo presidente da Fitel, João Moura Neto, apresentando a posição dos empregados. O senador disse ter recebido, também, em seu gabinete a visita do diretor da Oi, José Luiz Simões, que lhe apresentou dados e números relativos à posição defendida pela empresa.
"Gosto de ouvir as duas partes. Creio que vamos ter uma reunião muito produtiva, em que possa ser estabelecido um diálogo que atenda ambas as partes, os trabalhadores e os empresários do setor", afirmou o senador.
Após a compra da Brasil Telecom, a Oi já demitiu cerca de 900 funcionários. De acordo com a empresa, foram constatadas sobreposições, que não poderiam ser mantidas no novo desenho da companhia.
Os últimos cerca de 500 cortes foram realizados na última semana, devido, segundo a operadora, a existência de sobreposições, principalmente, na área de mercado e vendas, e a indisponibilidade para deslocamento geográfico de uma parcela dos empregados, dos quais 20% serão inseridos no plano de aposentadoria incentivada, criado em fevereiro deste ano.
A Oi afirmou que os funcionários demitidos receberão, além dos direitos trabalhistas previstos nos acordos sindicais, pacote de indenização que inclui 0,3 salário para cada ano de trabalho na empresa, com piso de um salário e meio e teto de seis salários.
Já para os empregados inseridos no plano de aposentadoria incentivada, a indenização é de 0,4 salário para cada ano, com limite de doze salários. Além disso, informou a opradora, todos terão seguro de vida e plano de saúde mantidos até 31 de dezembro de 2009, suporte, durante um ano, de consultoria para recolocação no mercado e apoio a formação acadêmica, com conclusão de pós-graduação e outros cursos, conforme critérios específicos. As informações são da Agência Senado.

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