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Para Symantec, mobilidade não é tendência, é demanda

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A Symantec  vai concentrar sua estratégia para o próximo ano na mobilidade, segmento não mais considerado uma tendência pela empresa em razão da forte demanda de mercado e que já vem sendo trabalhado internamente há pelo menos cinco anos. Com integração dos software de duas aquisições recentes, a  Nukona e a Odyssey, a fabricante de sistemas de segurança agora começa a colocar no mercado mundial produtos de gestão de aplicações móveis, prevenção de perda de dados e certificação digital para tablets e smartphones.

E é justamente nesse portfólio de produtos que a empresa aposta suas fichas para conquistar participação nesse segmento. O diferencial, segundo a Symantec, é que esses software criam no hardware um ambiente virtual completamente independente para as operações corporativas, com controle total do acesso de aplicativos sob políticas pré-definidas. "Cerca de 40% dos empregados usam dois ou mais dispositivos para acessar redes corporativas, e nosso papel é suportar políticas de incentivo ao uso dos aparelhos", diz Francis de Souza, presidente da divisão de produtos e serviços corporativos da Symantec.

A sigla BYOD (definição em inglês para "traga seu próprio dispositivo") foi um dos termos mais mencionados durante o Symantec Vision, conferência anual realizada esta semana em Las Vegas, nos Estados Unidos. De acordo com o vice-presidente da Symantec para América Latina, Wagner Tadeu, praticamente todos os clientes há tempos pedem soluções focadas em aplicativos móveis. "Não é uma questão regional, é uma demanda trazida pelos CEOs de empresas de todos os segmentos, à medida que eles compram seus tablets e smartphones", explica.

Tadeu destaca a plataforma da Apple, líder no mercado americano, que inverteu o fluxo de negócios das equipes de TI em relação às aplicações empresariais. "No caso da adoção de notebooks e dos primeiros smartphones, o hardware era fornecido aos funcionários devido ao preço elevado. Atualmente, com orçamentos de TI cada vez mais enxutos e valores razoavelmente acessíveis, vemos uma consumerização de iPad e iPhone, naturalmente utilizados também para atividades corporativas." Dessa maneira, as equipes de tecnologia têm que se adaptar às necessidades de segurança de uma realidade inevitável – o uso dos aparelhos para fins profissionais, diz ele.

O diretor de gestão de produto para a área de segurança da Symantec, Kevin Haley, pondera que as vulnerabilidades crescentes evidenciam uma mudança na realidade também na área de proteção de dados. Na adoção do PC, hackers eram jovens com domínio de linguagem tecnológica vendo apenas até onde eram capazes de adentrar. "Hoje, existem complexas estruturas ciberativistas especializadas em um verdadeiro mercado de segurança, que no ano passado movimentou US$ 100 bilhões em receita", expõe.

Hayley defende que a causa desse cenário não é a existência de smartphones e tablets, mas sim o volume de informações cada vez mais massivo e evidente, característica da economia da informação e que remete a outro conceito de TI amplamente discutido, o big data. "Dados são roubados onde quer que estejam. É essa nossa visão: proteger informação, não o dispositivo."

Mesmo em mercados emergentes, como o Brasil, onde alguns analistas notam tablets não tão presentes em comparação com a realidade empresarial americana, Tadeu enxerga a mesma demanda com sua adoção por cargos mais altos, os chamados c-levels. "O número de dispositivos é irrelevante quando comparado ao tráfego de informações, em especial se esses aparelhos estão nas mãos de presidentes e diretores. Logo, se há dados, eles devem ser preservados", finaliza.

*A jornalista viajou a Las Vegas a convite da Symantec.

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