Publicidade
Início Notícias Órgãos debatem criação de programa de governo para setor de engenharia de...

Órgãos debatem criação de programa de governo para setor de engenharia de projeto

0
Publicidade

Órgãos do governo federal realizaram nesta sexta-feira, 10, no Rio de Janeiro, o primeiro de uma série de encontros para a elaboração de um programa para o setor de engenharia de projeto no Brasil. A reunião foi promovida pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Participaram dessa primeira etapa 40 profissionais dos setores público e privado, entre executores de serviços de engenharia de projeto, empresas demandantes e representantes de instituições governamentais, que discutiram os gargalos atuais do setor e fizeram proposições para o fortalecimento e ampliação de oferta qualificada desses serviços no país. Uma das bases de discussão foi o relatório Engenharia Consultiva no Brasil (2011), da ABDI. O estudo mostra que o desenvolvimento pleno da capacidade competitiva de empresas fornecedoras de engenharia é condição fundamental para a indução da capacitação tecnológica, inovativa e produtiva de grande parte da estrutura econômica do Brasil.

Segundo o relatório, a falta de domínio de todas as etapas de produção de um projeto (engenharia básica, detalhamento, implementação, operação e manutenção) deixa pouco espaço para o desenvolvimento, por exemplo, de fornecedores de equipamentos, partes e peças de projetos de investimento industrial. “Precisamos debater profundamente qualificação de pessoal, marco regulatório, burocracia dos processos de licitação, entre outros temas sensíveis para essa questão”, destaca o presidente da ABDI, Mauro Borges Lemos, que participará da reunião.

A diretora da ABDI, Maria Luisa Campos Machado Leal, que também esteve no encontro, reforça a importância de ampliar a capacidade das empresas nacionais nessa área. “As organizações precisam de maior musculatura, de mais solidez financeira e corporativa. Para alcançar isso, temos que avançar em questões ligadas a financiamentos, formas de contratação, encomendas governamentais, retomada de investimentos públicos a longo prazo e custos de mão de obra”, diz ela.

Plano Brasil Maior

O presidente da ABDI lembra que o Plano Brasil Maior (PBM), lançado em 2011, prevê um conjunto de ações estruturantes para a adequação, adensamento e fortalecimento de cadeias produtivas – como as de suprimento em energias, bens de capital, construção civil e automotiva – e para o desenvolvimento de competências tecnológicas e de negócios. “As empresas de engenharia têm papel fundamental nessa estratégia, em todas as suas etapas.”

“Além disso, no que se refere à formação e qualificação profissional, o PBM traz ainda ações sistêmicas apoiadas especialmente em três programas federais voltados para o ensino técnico profissionalizante e de estímulo às engenharias: o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec), o Plano Nacional Pró-Engenharia e o Programa Ciência Sem Fronteiras. Nosso objetivo é fazer com que, a partir do ganho de capacidade produtiva, as empresas nacionais possam absorver essa mão de obra e, com ela, ajudar a tornar o Brasil mais desenvolvido, competitivo e inovador”.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Sair da versão mobile