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PTC se espelha na Ásia para implantar plano estratégico na América Latina

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Com 14 anos de atuação no Brasil, a PTC – Parametric Techonology Corporation, fabricante de software de gerenciamento de ciclo de vida de produtos (PLM, na sigla em inglês), dará início ao seu plano estratégico para os próximos três anos na América Latina, afim de assegurar o crescimento na região. Para tal, a companhia pretende adotar práticas de negócios utilizadas nos últimos sete anos no mercado asiático.

“No último ano, dobramos a receita. Temos dobrado o faturamento trimestralmente e esse resultado mostra a solidez de nossos negócios na região”, explica o diretor sênior de vendas e desenvolvimento de negócios para a América Latina da PTC, Corey Pratte. Para suportar a demanda da região e manter o ritmo de crescimento, a companhia planeja contratar ao menos três executivos de vendas para a equipe que atende a grandes contas, criada recentemente em razão do aumento da demanda. Até então, a companhia trabalhava apenas com distribuidoras e revendas.

De acordo com Pratte, entre os grandes clientes da empresa no país estão a Petrobras, Vale do Rio Doce e Odebrecht. “São companhias que pedem mudanças específicas no software para melhor atender resultados de algumas áreas, capazes de impactar no resultado como um todo”, explica o executivo. A estratégia, segundo ele, é aumentar de 30% para 50% a participação do software Windchill, voltado para gerenciamento do ciclo de vida do produto, na receita da PTC na região.

Pratte cita estudos do Gartner e da PriceWaterhouseCoopers que afirmam que o uso de software de PLM, em complemento ao ERP, pode trazer economia de 10% a 20% nos gastos com TI. Segundo ele, a coleta de dados nesse tipo de aplicação, mais específica e detalhada, e a abrangência em todo o ciclo de vida do produto, garante eficiência na gestão e, consequentemente, menos gastos. “Nosso diferencial competitivo é um ROI (retorno sobre investimento) visível aos gestores”, afirma.

O diretor da PTC para a América Latina, Hélio Samora, cita a situação da indústria nacional, público-alvo dos produtos da companhia, para defender o PLM. “No ano passado, o setor industrial teve crescimento negativo. Para este ano, há um otimismo, mas vale lembrar que o Brasil ainda enfrenta dificuldades em termos de inovação e competitividade”, diz o executivo.

A PTC fechou o ano fiscal de 2011, encerrado em 30 de setembro do ano passado, com lucro líquido de US$ 85,4 milhões, crescimento de 250% em relação aos US$ 24,4 milhões registrados no exercício fiscal anterior. A receita total foi de US$ 1,16 bilhão, elevação de 15% na mesma base de comparação. As Américas responderam por 37% do resultado.

O desempenho se manteve no primeiro trimestre do ano fiscal 2012, encerrado em 31 de dezembro. A receita totalizou US$ 318 milhões, 20% superior na comparação com o mesmo período do exercício fiscal passado, e lucro líquido foi de US$ 22 milhões, elevação de 67%. Para o ano, a PTC estima receita entre US$ 1,307 bilhão a US$ 1,327 bilhão.

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