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Bens de informática puxam exportações de eletroeletrônicos nos primeiros cinco meses do ano

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As exportações de produtos elétricos e eletrônicos totalizaram US$ 2,39 bilhões de janeiro a maio deste ano, cifra 1,9% acima do registrado no mesmo período de 2015, quanto contabilizou US$ 2,35 bilhões. No acumulado do período, o déficit da balança comercial somou US$ 7,19 bilhões, 45% abaixo do apontado nos primeiros cinco meses do ano passado (US$ 12,98 bilhões), de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

Entre os produtos mais exportados no período destacaram-se os bens de informática (+60,4%), equipamentos industriais (+26,0%) e produtos de GTD (+16,5%). No que diz respeito aos produtos de informática, foram observados expressivos crescimentos nas vendas externas de impressoras (+150%), máquinas de processamento de dados (+51%) e cartões inteligentes (start cards) (+48%). Apenas estes três produtos somaram US$ 108 milhões, o que significa mais de 70% do total da área.

Considerando somente o mês de maio, as exportações de bens de informática também foram as que registraram a maior taxa de crescimento (+206,6%), com destaque para as máquinas de processamento de dados (+552%), cujas vendas passaram de US$ 2,5 milhões, em maio de 2015, para US$ 16,5 milhões, em maio deste ano. O principal destino dessas exportações foram os Estados Unidos. No mês também houve incremento de 294% nas exportações de impressoras, que aumentaram de US$ 2 milhões para US$ 7,9 milhões.

Em relação ao mês imediatamente anterior, as exportações cresceram 18%, com as vendas de bens de informática atingindo de até 70% de aumento.

Importações em queda

Já as importações permaneceram em tendência de queda e somaram US$ 2,1 bilhões em maio deste ano, resultado 22,7% menor que o obtido em maio de 2015 (US$ 2,7 bilhões). Foi o 26º mês consecutivo em que as importações apresentaram montantes inferiores aos atingidos em iguais períodos de 2015.

De acordo com o Departamento de Economia da Abinee, estes dados indicam uma substituição das importações, em função da valorização do real, que encarece os produtos importados. Conforme a sondagem realizada com associados da Abinee em dezembro de 2015, 42% das empresas pesquisadas informaram que pensam ou já estão nacionalizando a fabricação de algum produto em função do novo patamar da taxa de câmbio.

No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, o total importado pelo setor foi de US$ 9,6 bilhões, uma queda de 37,5% na comparação com igual período de 2015 (US$ 15,3 bilhões). De janeiro a maio, todas as áreas apresentaram redução nas importações com taxas que variaram de -20% a -50%. As importações de utilidades domésticas recuaram 48,7% e de componentes elétricos e eletrônicos (responsáveis por 57% do total importado) registraram queda de 39,6% no total importado no período (US$ 5,5 bilhões).

Com os resultados, o déficit da balança comercial dos produtos elétricos e eletrônicos somou US$ 7,19 bilhões no acumulado de janeiro a maio de 2016, 45% abaixo do apontado nos primeiros cinco meses do ano passado (US$ 12,98 bilhões).

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